XXII

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Oooi geeente... vocês estão bem? Eu espero que sim... E entãooo, sentiram minha falta? Senti muita falta de escrever para vocês! Mas já estou de vooolta...
Não se esqueçam de VOTAR MUUUITO e COMENTAR TUUUDO o que vocês acharam do capítulo e o que estão achando da história... Quem sabe eu não volto amanhã com mais um capítulo...
Aproveitem!!!

XOXO😘

CAPÍTULO XXII


Quando nos viramos em direção à voz que nos chamava eu já sabia que se tratava de Guilherme e automaticamente a expressão aborrecida, com a qual eu o havia olhado mais cedo no bar, retornou à minha face. Eram contadas às vezes que eu havia perdido a cabeça. Enumeradas à dedo, eu diria. Mas Guilherme havia me feito enlouquecer de tal maneira, que eu sequer me reconhecia. E não no bom sentido da palavra. Ele literalmente estava me deixando louca. Eu estava distraída de meus objetivos principais, estava rude, exausta emocionalmente e distante. Louca. Absurdamente louca.

-Não.- Eu disse rudemente.

-Sim.- Mel respondeu ao mesmo tempo que eu. Ela estava absolutamente bêbada e sorridente. Nós nos entreolhamos e ela pareceu não querer compreender o que eu tentava lhe dizer com o olhar.

-Serena, já é tarde, eu estou cansada, bêbada e não temos como ir para casa. Então quer por favor, aceitar a carona. Porque se você não for, eu vou!- Mel disse com sensatez. Era incrível como o álcool a transformava em uma pessoa totalmente segura de si e bipolar. Ela agora tinha seu senho fechado e não mais havia o riso frouxo, bêbado e escandaloso.

-Você devia escutar sua amiga, Serena.- Guilherme acrescentou e, eu pude perceber que a forma com que ele havia se pronunciado era totalmente temeroso. Ele parecia pisar em ovos. E a julgar pelo quão brava eu estava, era melhor mesmo que ele se mantivesse cauteloso.

-Eu não as vou deixar ir sozinha. Por favor, me deixe levá-las. Meu carro está logo ali.- Ele persistiu apontando para onde estava estacionado seu carro. Eu sabia que ele iria querer conversar durante o percurso. Mas a julgar pela situação em que eu e Mel estávamos, era preferível aturar isso, à tentarmos uma forma menos segura de chegar em casa.

-Tudo bem.- Eu assenti, me dando por vencida.

-Graças à Deus!- Mel disse de forma exagerada e, lepidamente já estava a se aproximar da porta traseira do carro de Guilherme. Ótimo! E para findar, terei que me sentar ao lado dele, durante todo o caminho. E a propósito, para quem não se mantinha de pé, Mel já me parece sóbria o bastante.

Assim que Guilherme destravou as portas, Mel se jogou no banco traseiro, sem se importar, enquanto eu e Guilherme vagarosamente entramos. Quando o carro começou a se deslocar, eu tentei olhar para todas as direções distintas a Guilherme ao passo que o único barulho que existia ali, era o som dos seus dedos à batucar  sobre o volante. Ele estava nervoso. Eu o fitei e ele parecia à procura de palavras para começar um diálogo.

-Você também bebeu essa noite?- Ele finalmente perguntou, sem me olhar, mais ainda a bater os dedos no volante. Eu o olhei prontamente irritada com a pergunta.

-Não.- respondi impolida.

-Eu apenas me preocupo que as duas estejam bêbadas e sem carona para casa. Você sabe que seria perigoso. Mas me sinto melhor que não tenha bebido.- Ele se explicava confirmando minha suposição de que ele estava cauto.

-Mesmo que eu tenha gostado da Serena despreocupada e meio louquinha que você se torna bêbada, eu me sinto assegurado que esteja sóbria quando desacompanhada.- Ele acrescentou divertido e malicioso me olhando de forma a me rememorar o dia em que eu estive bêbada em sua companhia. Mas eu também pude perceber certa insegurança ao fim da frase. Eu o fitei. Nossos olhares se prenderam. Mas eu não fiz comentários e apenas me tive ruborizada por me lembrar do dia em questão.

O IMPROVÁVEL AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora