Louca, amante

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Amo esse seu jeito louco;
Rouco
Quase sem voz,
Mas que grita
Que clama
Que sente,
E nem sempre consente.
Que vive
Que é,
Mas que, mesmo assim, morre todos as noites
diante da face lunar
Para, então, renascer com o sol
e brilhar.

Adoro como é abraço,
Mas não sufoca;
Que vai
E sempre volta;
Que ama
E não me solta,
Não solte,
Jamais,
Pois te amo, te desejo, como uma alcoólatra
dependente deste amor...

Amo seu jeito louco
E, principalmente, como ele combina com o meu.

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