Adriana chegou ao hospital nesse instante.
- Cadê a minha amiga?
- Adriana... A minha filha... A minha filhinha tá paralítica e o pai dela me deixou pra sofrer sozinha...
A mãe entrou em desespero.
- O que eu fiz pra merecer isso? Até o meu neto que nem veio ao mundo está sofrendo e com risco de vida.
- O que?
Adriana sentou na hora e começou a passar mau. Eu xinguei todos os nomes possíveis na minha cabeça.
Um policial apareceu e me chamou:
- Eu sou o policial Chói. Você chegou primeiro ao local do crime, poderia me responder algumas perguntas?
- Você vai pegar o criminoso?
- Na verdade, pela placa do carro chegamos a uma pessoa e queremos saber se ela tem alguma ligação com a vítima.
- Quem é?
- Brunella Favalessa Vidal.
Eu mato ela, a que ponto que ela chegou? Isso é tudo por minha culpa?
Engoli em seco. Eu sou um ser humano desprezível.- A Brunella é amiga da minha prima, ela apresenta sérios problemas psicológicos e é obsessiva, uma semana atrás ela foi ao meu apartamento e fez ameaças e tenho vídeos das câmeras de segurança do meu hotel que podem comprovar a visita dela.
- Ameaças? Quais tipos de ameaças?
- Ela disse que iria se vingar se eu continuasse com a Luna e que ela iria pagar por ter me roubado e coisas do tipo.
- Porque não relatou?
- Você teria relatado isso se fosse com você? Eu achei que fossem ameaças infundadas.
- Certo, eu vou emitir um mandato de prisão.
- Faça isso, se eu ver essa garota na minha frente posso acabar ferindo a legislação.
Disse e saí, o médico estava falando alguma coisa pra família e eu escutei a Adriana dizer:
- Ao menos isso.
- O que?- Perguntei.
- Seu filho está bem e a Luna já acordou, daqui a pouco vai receber visitas. A Margot foi consultar a situação do tio Sidney junto com os avós da Luna.
...
O médico liberou a entrada de duas pessoas por vez e como só estávamos eu, Drica e o Josh fomos eu e a Adriana.
Luna *P.o.V*
Eu acordei em um lugar muito claro, tinha um lençol branco em cima de mim e vários fios pelo meu corpo. O bip de um dos aparelhos estava me irritando e minha cabeça está doendo.
Um rapaz vestido de enfermeiro apareceu e quando me viu acordado fez perguntas e alguns testes então eu percebi que não sentia minhas pernas.
Ele chamou o doutor e eu quis acreditar que era apenas efeito da anestesia.
O médico me disse para descansar que depois explicaria minha situação, fez um ultrassom na minha barriga e uma dúvida surgiu na minha cabeça:
- O que é isso?
- Seu bebê, parece que por um milagre ele era intacto. Parabéns mamãe, ele ou ela vai crescer muito saudável.
Eu chorei e ele disse que vai liberar as visitas daqui a pouco. Quero contar para o Dante, será que ele vai reagir igual o Josh?
...
O tempo passou devagar, o Dante e a Drica entraram no quarto finalmente e eu sorri. Até que fim estou vendo eles.
- Eu devo ter dado um baita susto.
- Você nunca mais faça isso comigo.
Adriana me abraçou chorando.
- Como você está se sentindo?
O Dante perguntou.
- Minha cabeça dói um pouco e eu não sinto minhas pernas... É por causa da anestesia não é?
Silêncio.
- Porque ninguém me diz? É isso não é? A anestesia.
- Luna...
- Eu posso andar certo? Eu posso não é?
Tentei levantar mas não consegui então o Dante começou a chorar.
- Essa garota... Você está viva e eu te amo ainda mais por não ter me deixado. Agora você precisa descansar.
- Como eu vou cuidar do bebê? Como eu vou ensinar ele a andar se não posso nem mostrar como se faz? Você sabia que eu estou grávida? Eu estou grávida...
Comecei a chorar de desespero.
- Luna...
- Porque? Agora meu pai vai ter que me levar em uma cadeira de rodas até o altar.
A Drica chorou mais ainda e meu coração vacilou.
- Qual é o problema? Tem mais alguma coisa que eu não sei?
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Hipocrisia Cor de Rosa
RomanceLei n°9.610- Plágio é crime, 10/05/2017. Lua Alonso tem a personalidade forte, luta pelo que quer e tem uma vida toda escrita (com caneta cor de rosa); isso até ela se apaixonar pelo mesmo garoto que a sua melhor amiga é apaixonada e sua vida m...