CAPÍTULO ESPECIAL 1K

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Primeiro quero agradecer a todos os leitores! Eu nunca, em um milhão de anos poderia imaginar que essa história chegaria à essa marca! Sei que para muitos é um número baixo, mas para mim é uma realização, pois já pensei várias vezes em parar, mas só continuem por causa de vocês, leitores, e principalmente minhas amigas Sadistc_Girl e LarissaKardoso que me incentivaram muito!! MUITO OBRIGADO!!

Se divirtam (ou sofram) com esse capítulo especial que conta um dos acontecimentos escritos no diário de Karine...!

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Karine estava perturbada em seu quarto; encolhida e com os braços laçando os joelhos, pois a música do andar de baixo penetrava em seus ouvidos de uma forma que machucava.

Hoje, exatamente hoje, completa sete dias desde que seus pais morreram no acidente de avião, e Katrina resolveu dar uma festa. Karine não sabia o motivo da festa, mas a irmã parecia estar comemorando a morte dos pais, e isso a deixava com raiva e perturbada.

Foi quando ela resolveu se levantar e ir atrás de sua gêmea, tirar satisfações.

Assim que Karine abriu a porta do quarto, a música aumentou, e ela cerrou o maxilar em raiva pura. Colocou a mão sobre os ouvidos e desceu as escadas rapidamente, sem se importar com a camisola que vestia. Passou por todas aquelas pessoas que dançavam e tentavam conversar mais alto que a música que tocava. Pessoas seguravam copos com bebidas alcoólicas, outras fumavam cigarros e outras faziam coisas piores.

Ela olhou ao redor procurando pela irmã, mas não a avistou; a raiva continuou subindo feito calor em seu corpo. Karine foi em direção à cozinha e, chegando lá, viu Katrina de costas, enchendo um copo descartável com o que parecia ponche. Ela correu até a irmã, segurou forte em seu ombro e virou-a, e se arrependeu no mesmo instante.

Parecia que estava diante de um espelho, porém, a imagem que via era linda. Com maquiagem e roupas belas.

- O que pensa que está fazendo? – Berrou para a irmã.

Katrina a olhou com desgosto, como se Karine fosse um monstro.

- O que você quer?

Karine bufou.

- O que eu quero? O que você quer? Para que essa festa? Por acaso está comemorando a morte dos nossos pais?

Katrina ri com escárnio.

- Está ficando louca, garota? Papai e mamãe morreram, pronto! Aceita! O que esperava que eu fizesse? Que eu ficasse trancada dentro do quarto dia e noite chorando feito louca igual você? – Ela estala a língua. – De jeito nenhum. Tenho uma vida e quero seguir em frente. E você, Karine, deveria fazer o mesmo.

Karine não estava acreditando em tudo aquilo que acabara de ouvir.

- Você é um monstro. – Vociferou com veneno para Katrina.

A irmã se aproximou e colocou o dedo indicador um pouco acima dos seios der Karine.

- E você deveria voltar para o seu quarto e ficar lá para sempre. Pois, se não se lembra, sem mamãe e papai aqui, sou eu quem manda. Pois eu sou a normal aqui. E se não quiser ser internada novamente, é melhor fazer o que eu disser.

Aquilo foi o suficiente para acabar com o emocional de Karine. Preferiria levar um tiro ou vários socos no estômago que ouvir o que a irmã lhe disse. Ela se virou de costas quando viu que ia chorar, então começou a correr; subiu as escadas em prantos e, ao virar a esquina do corredor, bateu em alguém.

Diz que você me ama (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora