Saiu da faculdade não esperando pelos amigos. Já os tinha avisado. Naquele dia, não poderia ir para casa com eles e muito menos poderia ir tocar algumas músicas novas com os rapazes.
Entrou no seu carro que tinha trazido para a faculdade e conduziu até à casa da sua mãe. Ela já o esperava. Sabia que já tinha feito e tudo uma refeição para ele para comer assim que chegasse a casa, possivelmente a sua preferida.
Ficou na autoestrada por pouco tempo, àquela hora – felizmente – estava pouca gente na estrada o que levou Bill a despachar-se mais rapidamente do que das outras vezes. Entretanto, quase tivera um acidente quando um dos carros não reparou que ele estava na faixa ao lado quando quis passar para onde estava. Não queria de todo ser o próximo a ter um acidente logo depois de Gustav no final do ano anterior.
Vinte minutos depois de ter entrado no carro, estacionou em frente à casa da sua mãe e do seu padrasto.
Em tempo recorde, a sua mãe abriu a porta e abraçou-o com força. Bill entrou dentro da casa e abraçou-a com força mais uma vez. Gostava de a ter nos seus braços, adorava os abraços da mãe – sentia-se seguro quando estava daquela forma.
Entraram os dois dentro da cozinha e estranhou não ver o seu padrasto, era sempre estranho quando não o via. Antes de poder perguntar o que fosse à sua mãe, ela já tinha servido a comida e já a tinha colocado à sua frente.
-O Gordon está a trabalhar com o Georg. – Piscou o olho. Definitivamente, as mães sabiam sempre tudo. – Então, o que querias falar comigo?
Bill deu a primeira garfada na sua comida e sorriu ao provar. Tinha saudades de comer a comida da mãe, especialmente porque ele não era tão bom cozinheiro quanto ela, nem quanto as suas amigas com quem ele dividia a casa.
Simone continuava à espera que o filho falasse enquanto ela própria comia o que tinha servido no seu prato. Bill bebeu um pouco de sumo e olhou para ela, pronto para começar a conversar.
-Mãe, o que dirias se eu te dissesse que estou apaixonado pela Dylan? – Perguntou. O mais novo reparou que a sua mãe, não se tinha mexido uma única vez. No final, acabou apenas a sorrir para si. – E se eu te dissesse que pode já ter acontecido alguma coisa?
-O que é que aconteceu? – Perguntou. Mas Bill não respondeu, queria que a sua mãe respondesse à sua primeira pergunta, antes de continuar com aquela conversa. Simone entendeu o que o seu filho estava a querer fazer. – Fico feliz se é ela que te faz feliz e digo-te para não magoares a rapariga. Sei que ela já sofreu demasiado. Agora, conta-me o que aconteceu.
Bill antes de falar, voltou a comer e digeriu as palavras que a sua mãe tinha acabado de dizer. Também não a queria magoar, queria simplesmente protege-la a todo o custo. Era isso mesmo que queria e sabia que faria de tudo para o conseguir.
O de cabelo preto olhou para a mãe que continuava com um sorriso maternal à espera da resposta do filho, afinal tinha sido ele a começar aquela conversa.
-Beijámo-nos. – O filho conseguiu reparar no brilho nos olhos da mãe e tentou logo falar sobre o que tinha acontecido, relatando como as coisas tinham acontecido. – Falei com ela sobre o beijo, pensei que talvez...
-E o que é que ela disse?
-Ela tinha tido um ataque de pânico, mãe. – Simone arqueou a sobrancelha e Bill contou-lhe o episódio que se tinha sucedido ao dia do beijo e o rapaz conseguiu ver a expressão da sua mãe a mudar ao longo do tempo. – Desmaiou e tudo. Quando vi que ficou estável, perguntei-lhe. Ela disse que foi do momento, porque tínhamos bebido mais que o normal.
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An Deiner Seite
FanfictionSobreviver era a sua única prioridade até finalmente sair de casa. Fugir foi a sua única opção. Confiar era uma das tarefas mais complicadas que ela alguma vez pensara ter de enfrentar em toda a sua vida. Estaria sozinha no mundo sem ninguém ao seu...