#53 > Dormiste no quarto dela?

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Deixou o melhor amigo a dormir na sua cama quando se levantou para começar o seu dia. Parecia que tinha levado com um camião por cima e estava com tanto sono que poderia adormecer se sentasse para tomar o pequeno-almoço.

Suspirou e foi até à casa de banho para fazer a sua higiene total e entrou no quarto de robe. Abriu o seu armário e escolheu a roupa que tinha pensado durante o banho. Bocejou enquanto voltava para a casa de banho para se vestir.

Quando estava quase pronta, ouviu o telemóvel a tocar e resmungou para si própria. Tinha deixado aquele objeto na cama onde o melhor amigo estava a dormir. Suspirou e correu até lá, Dylan não conteve o revirar de olhos quando reparou no nome de George no identificador de chamadas.

-Dylan, sê a minha salvadora. – Suplicou o amigo quando ela atendeu a chamada e continuava a vestir-se agora no próprio quarto tentando não fazer barulho. Colocou os acessórios e mudou de mala: a branca que tinha usado no dia anterior não ficava bem e acabou por mudar para uma em tons de pastel. – O meu carro foi agora mesmo levado pelo reboque, teve um problema qualquer na merda do motor. Posso ir ter a tua casa?

-Só se me trouxeres o meu café preferido. – Comentou. Depois de um riso por parte do colega e dos agradecimentos, desligou a chamada e o quarto voltou a cair num enorme silêncio, ouvindo-se apenas a respiração regular de Bill que ainda dormia que nem uma pedra. – Merda. – Disse-o quando olhou para as horas ao saber que George não demorava muito tempo assim a chegar a sua casa.

Calçou os saltos altos pretos que iriam combinar com a sua saia lápis e saiu do quarto, pronta para um dia de trabalho. Entrou na cozinha e pegou nas taças de cereais e nas canecas como fazia sempre antes de sair. Olhou para as horas e soube logo que dentro de alguns minutos a casa iria ganhar vida e que Andreas, Jenny e Taylor iriam começar a andar pela casa em menos de nada.

Ouviu a porta a bater e foi na sua direção a tempo de ver Bill a sair do seu quarto. Mordeu o lábio quando abriu a porta de forma assustada. Ali estava um homem alto e vestido todo de preto e com ele estavam dois cães. Um preto e branco e um bulldog inglês. O preto e branco era, definitivamente, mais velho que o outro.

O Bulldog inglês correu até Bill e reparou nele abraçado no cão. O outro cão, acabou por ir ter com ele e o gémeo loiro acabou por ser abalroado pelos dois amigos de quatro patas.

-Dylan, podes dizer aqui ao teu amigo que eu sou teu compincha? – Assim que ouviu a aquela voz, reparou que George já ali estava, que se tentava mostrar por detrás do homem que ela nunca tinha visto na vida. Era demasiado intimidante e sentia um grande medo dele.

Bill tossicou e quando reparou o homem tinha saído do caminho e tinha saído da entrada da casa dela. George arqueou a sobrancelha enquanto olhava para quem Dylan suspeitava ser o segurança pessoal de Bill e de Tom.

-Salvaste-me a vida. – Comentou ela enquanto olhava para o café que lhe era estendido. Sem a porta ser fechada, Dylan olhou para o melhor amigo que se tinha finalmente levantado e cumprimentava George. – George este é o Bill o meu melhor amigo. Bill este é o George o meu colega de trabalho. – Sorriu ao ver o aperto de mão entre os dois. – Eles já eram para vir ter com vocês?

-Não, mas achei que era bom para a Taylor ver os dois cães e para os aproveitar. – Apontou encolhendo os ombros. Ele abanou a cabeça e bocejou. – Vou voltar para a cama, bom trabalho.

Ela recebeu um beijo na bochecha dele e viu a voltar para dentro do quarto dela sem reparar que era o dela e não o dele, com os cães. Dylan deixou-o estar, porque sentia-se melhor ao saber que ele lá estava.

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