#28 > Tinhas saudades minhas?

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Parecia que finalmente todas as suas preces tinham sido ouvidas. Todos os amigos com que ela se dava, tinham acabado de sair de casa e sabia que a cabra irmã iria ficar em casa: mas não por muito tempo.

Precisava de ser rápido, tinha de fazer as coisas o mais rapidamente possível para conseguir agarrá-la e tirá-la de lá antes de alguém entendesse que se passava alguma coisa. Estava prevenido e tinha a mochila com tudo o que precisava para fazer o que fosse preciso.

Não havia ninguém na rua, poderiam estar todos na piscina pública. Era uma grande ideia: conseguir passar algum tempo na piscina para conseguir aguentar o sol que caía sobre todos eles. Lucas sabia que não era assim tão mau, mas para pessoas que viviam em sítios frios, sabia que um pouco de calor e as pessoas ficavam logos vermelhos. Ele era um deles.

Saiu do seu esconderijo e tentou andar normalmente até ao sítio onde ela morava. Se andasse de forma rápida ou até mesmo lentamente acabaria por dar demasiado nas vistas e não era isso que ele queria.

Não tinha como entrar dentro de casa se não tocasse à campainha. Ninguém iria duvidar de si se visse que apenas tinha tocado à campainha. Gostou de saber que não havia janelas por perto e sabia que poucas eram as vezes que realmente viam quem estava do outro lado da porta através do orifício que a porta tinha.

-Eu não te disse...

Sentiu-se excitado por ver a reação que teve sobre ela. O rosto tinha ficado branco como cal e tinha perdido totalmente a fala. Dylan agarrava com força a porta pronta para a fechar.

-Tinhas saudades minhas? – Perguntou, enquanto entrava dentro da casa de uma forma bastante normal – para ninguém suspeitar. Riu-se quando ouviu o som da televisão. A estúpida nunca aprendera a não colocar o som demasiado alto. – Eu sei que sim.

-Por favor...

A sua mão chocou com a cara dela e derrubou-a no chão, sem qualquer esforço. No final, colocou-se em cima dela. Apertou-lhe o pescoço com força e esfregou-se nela para que Dylan sentisse o quão estava excitado por ela. Ah tinha saudades disto...

Riu-se enquanto apertava o pescoço e a via a ficar cada vez mais vermelha. Largou-a por fim e ouviu o tossicar. Levantou-se e viu-a encolher-se sobre si própria. Não se conseguiu controlar e o seu pé foi contra o corpo estendido no chão.

Ouviu o grito dela e a quebra da tentativa de regularização da respiração. Ouviu um choro miúdo. A possibilidade de lhe ter partido umas costelas eram elevadas, mas não queria saber.

Quando Dylan fugiu para a sala, Lucas sentiu a fúria no seu corpo. Resmungando, apanhou-a dois passos depois – puxando os seus cabelos com tal força que alguns fios acabaram mesmo na sua mão.

Adorava a dor que lhe provocava. Atirou-a contra o sofá onde tinha um tabuleiro com um prato vazio. Quando ouviu o estilhaçar, entendeu que a ida contra a mobília tinha provocado a quebra dos pratos – possivelmente teria algum corte.

-Acho que também vais gostar muito do que eu tenho para te fazer.

Riu-se ainda mais e ela chorou. Lucas abanou a cabeça e olhou para os utensílios à mão – precisava de a manter inconsciente para a tirar dali. Não poderia ficar lá, sabia que tudo iria correr mal se continuassem ali.

-Lucas...

-Tu vais gostar tanto quanto eu. Achas que eu te deixaria em paz, se não conseguisse provar-te uma vez que fosse?

Riu-se ainda mais. A pancada que lhe deu foi o suficiente para que ela ficasse inconsciente. Pensou que o poderia fazer com ela inconsciente, mas o olhar assustado e de sofrimento dela era demasiado bom para conseguir fazê-lo com ela a dormir.

Apanhou-a e sorriu ao constatar que a tinha ferido realmente com a queda sobre os pratos. Levantou-a sem qualquer preocupação e levou-a calmamente, pelas traseiras da casa, para o barracão que tinha escolhido a dedo. Era fácil de o fazer e em pouco tempo. Sabia que não haveria ninguém naquela altura devido ao calor que estava àquela hora.

Caminhou com ela durante uns dez minutos, possivelmente a pancada tinha sido forte demais. Mas daria tempo para a conseguir prender e tirar-lhe a roupa e conseguir fazer tudo o que queria com ela.

Quando a cabra da sua irmã tivesse acordado, já ele estaria pronto para a usar vezes sem conta enquanto a torturava da melhor forma possível e imaginável.

Sentiu-se excitado com a ideia. Deitou-a sobre o chão sem qualquer cuidado e esperou que a pancada que tinha acabado de levar na cabeça fosse o suficiente para continuar inconsciente.

Pegou nela, quando desdobrou a cama que tinha escondido quando tinha voltado para a Alemanha. Abriu-a e colocou as algemas que tinha comprado em cada extremo. Em pouco tempo já estava com ela em cima da cama. Arrancou-lhe as roupas e deitou-lhes fogo. Não iriam ser precisas naquele sítio e a possibilidade de os encontrarem era mínima.

Com tudo pronto, só tinha de esperar que ela acordasse. Enquanto isso não acontecesse... iria controlar-se. O corpo dela era demasiado apetecível para ficar quieto, mas iria fazê-lo. Tinha esperado meses até conseguir voltar a Alemanha e estar com ela assim. E iria conseguir fazer tudo o que queria, assim que ela acordasse.

Quando tudo terminasse... não precisaria de voltar a vê-la. Estaria satisfeito com tudo o que lhe iria fazer.

N/A:

Espero que tenham gostado. As coisas correram muito mal e afinal as coisas acabaram mesmo por correr mal pelos rapazes terem saído.

O que acham que vai acontecer durante este tempo? Será que eles vão mesmo reparar que algo está errado?

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