Capítulo 31

268 20 9
                                    

- Eu não achei piada nenhuma ao que fizeste esta manhã - Julia diz-lhe séria.

Estavam deitados na cama dela depois de terem feito amor.

Rafael vira-se para ela e apoia a cabeça no cotovelo.

- Eu passei os últimos meses a ter de suportar o Pedro na tua vida quando a vontade que tinha era de lhe partir a cara por tocar no que é meu. Hoje dei-lhe o troco e não me arrependo. - Agarra-a pela cintura e beija-a possessivo. - Agora todos sabem que és minha mulher.

Terminou de forma arrogante.

- Rafael. - Ela começa, mas ele não a deixa terminar beija-a e coloca-se em cima dela. Percorre o corpo dela com as mãos e sente-a render-se mais uma vez.

Sorri de lado e olha-a nos olhos:

- Olha para mim Julia. - Ele pede e ela abre os olhos que estão carregados de paixão e desejo. - És minha desde o primeiro momento que nos vimos, por mais que tenhamos tentado resistir não há volta a dar.

Sorri e beija-a, penetrando-a de uma só vez, fazendo-a arquear o corpo para o receber por inteiro e ambos começam a movimentar-se rápido desesperados. Na cama eram sempre assim, explosivos.


"Jantar hoje em minha casa" 

Julia olha para a mensagem com um sorriso estampado no rosto, mal se tinham separado de manhã para irem para os seus trabalhos e Rafael já lhe estava a mandar uma mensagem a combinar o jantar. 

Sentia-se feliz, muito feliz.


- Ainda não acredito que para além de melhores amigas, irmãs de coração, agora somos cunhadas. - Inês está radiante.

- Pensei que não gostavas do Rafael e que me tinhas convidado para almoçar porque me querias alertar para a burrice que estava a cometer. - Julia diz em tom de brincadeira, mas que no fundo tinha um pouco de verdade.

- Ainda não lhe perdoei o que ele fez, mas não posso esquecer que ele foi acusado injustamente e que nenhum de nós acreditou nele. No lugar dele qualquer um de nós teria-se sentido revoltado e feito algum disparate também. - Inês diz séria. - Estou a tentar ser justa. E se ele te faz feliz, então eu vou recebê-lo de braços abertos, tudo por ti.

As amigas abraçam-se com lágrimas nos olhos, sempre estiveram juntas, nos bons e maus momentos.

- Agora chega de lágrimas. - Julia afasta a amiga e voltam a comer as suas refeições. - Esta noite vou jantar com o Rafael, mas amanhã estava a pensar irmos jantar os quatro. O que achas?

- Acho uma óptima ideia. Hoje à noite falo com o Ricardo. 

- Combinado então. - Julia olha para o relógio. - Agora temos de ir se não queremos chegar atrasadas.

- Sim, vamos. 


Julia estava no escritório a arrumar as suas coisas para ir embora para casa quando o seu telemóvel apita avisando uma mensagem recebida:

"Nunca vais ser feliz com ele porque ele nunca se contentará apenas contigo"

 Julia olha para a mensagem e sente o sangue ferver, podia imaginar quem lhe tinha enviado a mensagem, mas não ia dar-se ao trabalho de responder ou pensar nisso, não ia deixar que o veneno de uma despeitada a contagiasse. 

Em casa toma um banho demorado, secou os cabelos e deixou-os soltos. Veste um vestido branco sem alças, justo até aos joelhos e calça uns sapatos de saltos altos da mesma cor. Pega na mala de mão e está pronta, sai de casa e dirige-se para a casa do Rafael.


- Bem vinda de volta à minha humilde casa. - Rafael diz-lhe, divertido,  ao abrir a porta.

- Muito obrigada cavalheiro. - Ela faz uma vénia e vê os olhos dele escurecerem quando focam o seu decote, mais exposto quando ela se curva.

- Julia se estás com fome o melhor é não te curvares dessa forma na minha frente ou não responderei por mim . - Ele ameaça parado na sua frente, estando visivelmente a controlar-se para não ceder ao seu desejo de tocá-la.

Julia aproxima-se lentamente e sem o tocar, aproxima a boca do ouvido dele e sussurra:

- E se eu não estiver assim com tanta fome? - Endireita-se para o poder olhar nos olhos e sorri ao ver os olhos dele negros de desejo.

Rafael não espera por um segundo convite e invade a boca dela, beija-a como se a vida de ambos dependesse desse beijo. Pega-a ao colo e leva-a para o quarto.

No quarto ele atira-a para cima da cama, mas logo, ela senta-se e puxa-o para o meio de suas pernas, abre-lhe as calças e puxa-as para baixo junto com os boxers. 

Rafael olha para ela em expectativa, ela olha para ele, sorri de lado e segurando o seu membro com as mãos começa a lamber-lhe a cabeça devagar. Ele fecha os olhos e geme alto, e quando ela o começa a sugar com vontade ele segura-lho o cabelo com uma mão e ajuda-a.

- Julia mais rápido. - Ele pede excitado 

Enquanto ela faz o que lhe pediu, com a mão que tem livre, ele baixa-lhe o vestido e segura-lhe os seios, pressionando ligeiramente os bicos, provocando-a e levando-a, junto com ele até ao limite.

- Eu não aguento mais. - Ele hurra e ela acelera ainda mais o ritmo fazendo com que ele se venha na sua boca, excitada engole todo o gozo dele e no final afasta-se com um sorriso travesso no rosto enquanto ele ainda se recompõe.

- Minha vez. - Ele diz terminado de se despir e sem lhe dar tempo de reagir, tira-lhe o vestido e deita-a na cama, ajoelha-se e tirando-lhe a pequena peça de langerie,  começa a sugar-lhe a vagina, invade-a uma e outra vez com a língua e ela contorce-se de desejo, completamente perdida nas sensações que ele lhe provoca segura-lhe os cabelos e levanta as ancas para ele, que junta dois dedos à sua língua fazendo com que ela grite alto o seu nome atingindo o orgasmo.

Enquanto ela volta do paraíso, ele sobe para cima da cama e coloca-a de quatro, penetrando-a por trás de uma só vez.

- Rafael! - Ela grita em delírio e ele começa a penetrá-la cada vez mais rápido e fundo.

- Por favor Rafael. - Ela pede num suplico para que acelere o ritmo.

- Às tuas ordens meu amor. - Ele segura-a pela cintura e aumenta ainda mais as estocadas até que ela atinge novamente o orgasmo e ele segue-a estremecendo de prazer também.

Sem forças ambos caem na cama, devagar, ele sai de dentro dela, deita-se de costas e puxa-a para o seu peito e beija-lhe a cabeça.

Julia deixa-se ficar sem dizer nada, o que acabou de acontecer entre eles deixou-a sem palavras, foi quente, muito quente. Já quase a dormir lembra-se que ele em algum momento a chamou de amor e sorri para si, não se importa nada de ser o seu amor, nada mesmo.      



P.S.

Peço mil desculpas pela demora, mas tenho andado meio indecisa sobre que caminho a história deve seguir.

Vou tentar não demorar tanto tempo. 

Peço desculpa 

 Beijinhos e obrigada por seguirem a história


Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 02, 2018 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Prisioneiros  (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora