Uma história convincente sobre como as decepções pode ser o portal para desencadear de novas paixões. Não é sobre uma família perfeita, e nem sobre um acaso: é sobre gente fracassada tentando encontra encontrar o caminho da reconstrução.
Cuide-se an...
"Eu sei que desisti cem vezes antes Mas eu sei que um milagre não é algo para ignorar"
Born to be yours - Kygo
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Juliet Cooper Clinton
Assim que ouvi o som estridente do meu celular dei um pulo, levando uma bela de uma queda.
— Aghr! — grunhi me levantando do chão. Olho as horas e marca nove horas da manhã, horário bom pra dá uma corrida na praça aqui perto. Mas logo a conversa da madrugada invade meus pensamentos.
Ele diz que não tem nenhuma ligação com minha mãe, então por quê estava conversando altas horas da madrugada? Tem um monte de perguntas que não querem calar, e eu tenho que arranjar resposta pra todas antes que eu enlouqueça.
— Juli, hora de levantar! — ouço meu pai gritar.
Arrasto da cama, escovo os dentes e saio do quarto sem me preocupar em arrumar o cabelo ou trocar de roupa.
— Bom dia! — digo escondendo o mau humor, ele nem pode imaginar que eu sei um de seus segredos.
— Bom dia linda, que cabelo é esse? — ele põe a mão no peito e se curva pra trás gargalhando.
— É o único que eu tenho — me sirvo de café.
— Existe pente, e você podia fazer isso.
— Não quero. Então, o que temos pro café da manhã?
— Ovos mexidos com bacon.
— Ótimo! Mas eu acho que não quero ovos e bacon, eu vou pra casa.
— Nada disso, você só sai depois que conversamos enquanto tomámos café — ele diz autoritário.
— Na verdade, eu já estou saindo. A mãe vai fazer uma parada em casa e precisa de ajuda, eu te vejo depois.
— Espera aí então, eu levo você em casa.
Dou um sorriso leve, acabo o café que me servir, junto minhas coisas. Ele colocou minha moto na parte de trás da caminhonete e lá vamos nós de volta pra minha casa. Ele ligou o som, toca um jazz das antigas, eu sentia que ele fizera isso pra chamar minha atenção porque eu o via me olhar de canto de olhos.
— Sinto tanta falta de acordar aos finais de semana com esses jazz antigos tocando as alturas — murmuro com a cabeça encosta na borda da janela.
