|Capítulo 24|

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"Eu nunca conheci ninguém até te conhecer"

Born to be yours - Kygo

Born to be yours - Kygo

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Juliet Cooper Clinton

- Bom dia garota fujona!

Olho assustada ao redor constando que estamos em um lugar diferente de antes, desse vez parecemos estar num buraco?

- Onde estamos? Você me trouxe pro seu esconderijo de fuga? - levanto do banco do carro em um sobressalto.

- Lá encima é onde estávamos, e se nós continuasse lá iriam nos achar pois é uma reserva. Aqui é mais seguro e melhor. Não acha?

- Acho que o fujão é você - digo rindo. - Mas então, temos água por aqui?

- Ali atrás corre um rio que deságua no mar, serve?

- Claro, anjinho - debocho revirando os olhos.

- Então o lance é o seguinte, precisamos de algum lugar mais humano - ele diz enquanto me segue.

- Podemos ir pra qualquer lugar, menos pra Carolina.

- Paris, Veneza e Cairo. O que acha?

- Só se formos agora - digo me animando.

Ele se aproximou e beijo minha testa como o sol daquela manhã beijava tudo quanto podia alcançar. Nós aproximamos de maneira tão rápido que ele fez parecer conhecer minha alma. Dizem que a tristeza adora companhia, então acho que posso dizer que nós formamos a dupla perfeita; eu a garota com problemas e sem família, ele um garoto com família, mas que não se importava. Ele está doente mas é eu que esto morrendo todos os dias.

- Por quê dessa escolha?

- Porque no meio de um monte de gente não será tão fácil nos achar, e porque é bonito.

- Hum! Essa carro não tem rastreador né?

- Por quê teria? Esse carro é meu, está no meu nome tudo sobre ele. Já o seu eu não sei...

- Ah droga! - bato a mão na testa.

- Eu sei, eu sou incrível.

A dois dias atrás tinha um helicóptero sobrevoando o local onde estávamos, e depois disso começamos a perceber que o lugar estava ficando estranho. Agora que fui me tocar; o carro da Cassandra tem rastreador, então eles nós acharam ali. A sorte é que Ethan é mais esperto do que eu, espero que ninguém tenha anotado a placa do carro dele.

- Não podemos mais volta pra lá - digo frustada.

- E eu sei, eu gostei de lá tanto como você.

- Como sabe que eu gostei?

- Você vivia suspirando para paisagem, e eu te conheci bastante nesses quinze dias.

Meu cérebro deleta todas memórias desgastantes quando ele sorri para mim, eu queria não sentir tanto, mas eu sinto como se eu fosse ter um ataque cardíaco quando seu olhar queimava em mim, quando ele me tocava ou simplesmente dizia qualquer coisa baixinho perto de mim. Se continuasse assim logo eu não poderei mais esconder o efeito que sua simplicidade causa em mim, e aí eu sei que será minha maior queda.

- Você não presta.

- E você está gostando desse imprestável aqui.

- Nessa você errou amigo.

Se fez um silêncio que não teria ficado constrangedor se ele ficasse me olhando toda hora.

- Olhos na estrada senhor Hoskins.

- Quê? Por quê?

- Eu não quero morrer, Hoskins olhos na estrada.

- Eu sinto muito pela vida ter sido tão cruel com você, sinto muito por as pessoas terem mentido o tempo todo e por elas serem sacos. Agora escuta o que eu vou dizer - ele liga o som baixo tocando uma música desconhecida pra mim. - Eu estou apaixonado por você.

Ele disse e aumenta o volume do som me deixando olha-ló com olhos arregalados. Ele me olhou, sorriu e voltou a prestar atenção na pista. Levo a mão no som desligando.

- O quê disse?

- Você ouviu, eu estou apaixonado por você. E não é pelo o que te aconteceu, é pela pessoa incrível que você é.

- Não e não - respiro fundo passando as mãos no rosto. - O que está acontecendo comigo. Você não pode.

- Por quê não? Eu não estou pedindo Juli, eu estou afirmando. Eu estou apaixonado por você e pronto.

Dou à ele um sorriso e ligo o som de novo tentando ingerir tudo o que foi dito com o coração.

Eu estou apaixonado por você!

Um Quase Nada De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora