|Capítulo 36|

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"Quão injusto é o nosso acaso
Encontramos algo tão verdadeiro
Que está fora de alcance."

Not about Angel - Birdy

Nova Orleans, semanas depois

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Nova Orleans, semanas depois

Enquanto Ethan acordava ao lado de Juli no dia seguinte do seu casamento ele a perguntou onde ela gostaria de escrever aquele novo parágrafo de suas vidas, Juliet nunca estiveram em outros lugares que não fosse Carolina do Norte e Arizona, então pra ela pouco importava se ela estivesse com o seu amor.  Então ele propôs que fossem para Nova Orleans, ele também nunca estiveram naquele lugar mas tinha vontade de estar. Ele até pensou em voltar pra Nova York, mas aquela cidade era só um memorial de coisas que ele não gostaria de relembrar diariamente.
 
Então ali estavam eles, vivendo igualmente Juli descreveu enquanto eles andavam de barco dias atrás; casa de madeira, uma rede próximo ao lado. Com o tempo poderia começar a cultivar alguma vegetação, criar patos e enfim ter os filhos. Pra início eles já estávam vivendo o plano. 

 A casa eram um tanto que exagerada só pra dois — mas como estão pensando no futuro, está tudo bem —, era uma mistura de madeira e vidros que não deixa ela ser 100% rústica. Tinha uma lareira a lenha, sacada, sala de jogos, piscina e um imenso espaço que Ethan pensava em transformá-lo em um ambiente musical. Sabe, eles acreditavam no poder de uma boa canção, principalmente quando eram eles quem às faziam.

Com a nova mudança e o casamento tudo ocorria bem, mas o que não estavam tão bem era a saúde de Ethan. Agora ele carregava consigo para todos os lugares um balão de oxigênio, as cânulas deveriam estar sempre transmitindo para seus pulmões de araque ar. E ele toma um punhado de remédios que mantinham seu drogado coração bombeando. Ele dizia constantemente que todo aquilo era horrível, mas era a única forma que ele havia encontrado para ficar, viver e  amar.
   
E sabe aquela família que os amava e torciam todos os dias para eles? Então, estávam todos na sala de jogos brincando no videogame enquanto o novo casal preparava o jantar.

— Você é o meu quebra-cabeça, e eu não funciono sem você, na moral – ele comentou enquanto temperava o frango com ajuda de Juliet.

 Ela virou  taça de vinho e disse — Você fala isso porque não sabe o que faz com minha mente – ela ri. — O quê pretende fazer com esse pimentão?

— Talvez podemos fazer uma salada. Tem mais alguma coisa aí?

  A ruiva revira a geladeira, por sorte eles fizeram feira no dia anterior e daquela vez não se esqueceram de nada. O jantar daquela noite foi bem divertido e prazeroso, logo após todos foram embora dando sucesso ao casal Hoskins-William. Eles se abraçaram contentes na sala sentindo-se confortável em casa.

— Vem, vamos dançar — ele colocou "Not about angels" para tocar.

"We know full well there's just time
So is it wrong to dance this line?
If your heart was full of love
Could you give it up?

'Cause what about, what about angels
They will come, they will go
Make us special
Don't give me up
Don't give me up"

Ela encosta cabeça no peito dele ouvindo seu coração, e ele segura a sua cintura conduzindo a dança.

"How unfair it's just our luck
Found something real
That's out of touch
But if you'd search the whole wide world
Would you dare to let it go?"

Os olhos se encontram, os rostos se aproximam e os corações pegam fogo. O som foi abafado pelo soluço que escapa dos lábios de Juliet, eles foram envolvidos pela sensação de estar perdendo...perdendo tempo. Julit sabia o que significa aquele momento, a escolha daquela música, ela vinha fazendo de tudo pra evitar àquele momento. Mas não inporta o quanto você fuja, uma hora dessa você será pego. Porém ninguém estava preparado para aquele momento em que Ethan se afastou, eles estavam sendo iluminados pela luz da lareira. Ele está dá cor de uma folha de papel sem palta, seus lábios e olhos roxo e seu nariz pinga sangue sem parar. Mais que depressa ela busca os remédio, uma toalha e um pacote de ervilhas congeladas pra ele por no nariz.

— Tudo bem meu amor, é só uma hemorragia nasal. Sente-se, você.. — antes que ela termine ele cambaleia até o sofá e ali caí. Tentando se acalmar e fazer os primeiros socorros ela ligar pra emergência

— Não adianta — ele diz com a voz falha e segura  as mão trêmulas da esposa. — Só fica comigo, por favor.

— Eu nunca vou deixar você sozinho, mas por favor amor não se rende. A ambulância está a caminho...

Um Quase Nada De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora