Uma história convincente sobre como as decepções pode ser o portal para desencadear de novas paixões. Não é sobre uma família perfeita, e nem sobre um acaso: é sobre gente fracassada tentando encontra encontrar o caminho da reconstrução.
Cuide-se an...
"Se você não acha que fomos feitos um pro outro Por favor, não deixe a história de repetir Porque eu quero você, sim, eu quero você. Não há mais nada que eu queira."
It's you - Ali Gatie
Juliet Cooper Clinton
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06 de Janeiro de 2017
Uma dorzinha na costela, o quadri largo, seios maiores e um bumbum que preencha todos os meus jeans. Era exatamente isso que eu esperava que me aconteceria aos dezoito anos, mas fazer dezoito não é acardor dentro de um conto de fadas. Muitos adolescentes fantasiam esse momento de maneira nostálgica e incrivelmente mágica, porém eu não os julgo porque eu também já fui essa adolescente. Inclusive eu estou acabando de acordar e perceber que eu não fui visitada por uma fada madrinha, e que nada magicamente mudou em meu corpo, a não ser pelas peças de roupa que eu deveria estar vestida mas não estou porque eu me recordo que a noite de ontem foram queites de mais. Se é que você consegue me entender.
Os beijos que são distribuídos sobre meu abdômen me fazem ri, ele é sempre tão carinhoso e romântico que me faz perder o fôlego todas as vezes. Acho que o único momento em que esse homem perde a linha e se entrega para ser completamente selvagem é quando estamos tando uns amassos escandalosamente, mesmo assim ele ainda não perde totalmente a postura proque depois ele sempre me acorda cedo, com café na cama ou cantando uma música ao pé do ouvido.
— Como é acordar com dezoito anos? – ele me olha do outro da cama desfrutando do café que ele trouxe para nós na cama.
— Velha – digo rindo. — É engraçado porque eu fantasiava esse momento todas as noites em que eu estava revoltada.
— O quê planejava fazer?
— Beber até esquecer meu nome em uma festa qualquer, depois sair com um cara desconhecido, passar a noite com ele e fugir ao amanhecer.
— O quê? – o rosto dele se nortou num misto de impressionado ao mesmo tempo que ele ria, ria muito. — Você é inacreditável, sabia?
— Não, isso era tão idiota e imaturo proque eu sabia que não seria o suficiente.
— Mas era um objetivo, uma boa forma de comemorar os dezoito. Eu por exemplo festejei meu aniversário em uma boate com os meus amigos, eles pagaram duas prostitutas para fazer stripper pra mim e naquela noite eu traí minha namorada da época com quatro garotas que eu nem conhecia.
— Caramba! – ri da careta que ele fez. — Não faz essa cara vai, aposto que foi bem divertido.
— Pelo menos ninguém contou pra minha namorada o que tinha acontecido, se não ele ia me matar. Mas tudo bem.
