0.3 - The man with the green eyes

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Foi incrível o que Lukas conseguiu fazer

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Foi incrível o que Lukas conseguiu fazer. Ele deu vida a dois nomes inventados, usando a imagem de Louis e Niall, ele transformou esses nomes em pessoas reais, com um passado, com documentos e dados minuciosos sobre suas vidas.

Para o sistema de dados do Líder, era como se William Fonteine sempre tivesse existido e havia acabado de ser aceito em um novo trabalho.

Lukas era de fato um hacker fantástico.

Enquanto arrumava seu jaleco vermelho, Louis parou na frente da porta de aço do laboratório.

Havia chegado a hora.

Ele estendeu sua mão e encostou a região onde havia inserido o chip na tranca da porta. Um feixe de luz vermelha saiu da tranca e escâneou a mão dele, reconhecendo o chip subcutâneo.

- Bom dia, Sr. Fonteine. Bem-vindo ao seu primeiro dia - uma voz robótica o cumprimentou assim que a porta se destrancou.

Louis apenas assentiu. A robô provavelmente estava o observando de algum lugar. Ali ele teria que usar todo o seu treinamento de anos, já que Lukas não conseguia ter acesso as câmeras dali, ele não poderia apagar as filmagens caso Louis desse algum deslize ali.

Naquela sala, de piso branco e paredes vermelhas, haviam outros homens e mulheres, alguns faziam análises em microscópios e outros pareciam fazer alguns experimentos, mas o fato é que todos estavam concentrados em seus afazeres, se quer olharam para Louis.

Mas uma pessoa em especial chamou a atenção de Louis. O homem alto estava lá, com seus cabelos cacheados agora soltos e os mesmos intensos olhos verdes.

Era o homem que viu ontem no meio daquele aglomerado de pessoas que assistiam aquele comercial bizarro.

Ele estava com um óculos de proteção na cabeça, deixando seus cabelos para trás, e usava luvas vermelhas grossas enquanto manuseava alguns elementos químicos em cilindros, mas ele logo olhou diretamente para frente, para Louis.

Dessa vez sua expressão era como todos os outros, neutra.

"Talvez seja uma armadilha" Louis se lembrou do que Niall disse e se virou, parando de olhar para aquele homem. Louis reza para que não tenha expressado nada demais enquanto olhava para o rapaz.

Mas ainda assim, ele se sentia curioso. E se fosse alguém como ele? Alguém também infiltrado?

Louis decidiu que aquele não era o momento certo para pensar sobre aquilo, ou acabaria se mantendo em sérios problemas.

Então ele começou a seguir seu plano. O plano consistia em: enquanto finge trabalhar, ele usaria o escâner invisível de seu relógio para escânear todos os elementos químicos dali e as informações seriam diretamente mandadas para Katy.

Descobrindo a fórmula da vacina eles poderiam encontrar a cura para desbloquear todas as emoções.

Louis começou a fazer seu trabalho. Pegou uma prancheta e se aproximou de uma mesa cheia de cilindros com líquidos de cores diferentes.

Ele apoiou a prancheta em seu antebraço e anotou algumas das formulas que viu marcadas nos cilindros, mas logo em seguida, ele discretamente moveu sua mão para seu pulso, puxando a manga do jaleco vermelho e apertando um botão no relógio,  ativando o escâner invisível.

Naquele exato momento, Louis teve aquela sensação de quando você está sendo observado, não por uma câmera,  mas por uma pessoa.

Merda, era o homem de olhos verdes? Ele percebeu que Louis estava fazendo algo diferente? Ele era realmente uma armadilha?

Louis sabia que precisava se acalmar. Ele cobriu o relógio com a manga do jaleco e voltou a escrever. Ele havia sido instruído por Katy sobre o que deveria fazer ali, ele tinha que seguir ordens do ciêntista chefe ali, mas enquanto o chefe não desse ordens, ele deveria fazer experimentos e estudar alguns dos elementos para reunir o máximo de informações sobre tudo.

- Sr. Fonteine? - Uma voz rouca falou atrás dele. Louis travou seu maxilar, reprimindo o susto.

Ele se virou para a voz e merda, era o homem dos olhos verdes.

- Sim? - Louis questionou e colocou uma de suas mãos no bolso de seu jaleco. Havia um pequeno aparelho de comunicação. Ele apertou o botão que tinha ali três vezes, para indicar a Niall que já estava no laboratório.

- Como é seu primeiro dia, vejo que o senhor parece perdido, posso guiá-lo, se quiser - o homem ofecereu. No bolso do peito de seu jaleco haviam nomes bordados.

Louis agora sabia o nome dele, Harry Edward Styles.

- Não estou perdido, Sr. Syles, estou apenas conhecendo o local para me adaptar - Louis o respondeu, usando o último nome dele.

- Compreendo - Harry assentiu - Se precisar de alguma informação, pode me chamar.

Louis apenas assentiu de volta uma vez e se virou.

Oh, merda, aquilo vai ser difícil.

"Se concentre, se concentre!" Louis repetiu esse mantra mentalmente e foi até uma mesa cheia de químicos. Ele se sentou na cadeira vazia e deixou a prancheta sobre a mesa.

Ele puxou o microscópio e pegou um frasco com algum líquido. E ele estava prestes a pegar um conta-gotas, quando Harry surgiu novamente,  so que dessa vez na sua frente.

- Suponho que tenha se esquecido de se proteger devidamente - o homem alto depositou um óculos de proteção e luvas sobre a mesa.

- Oh, certo. - Louis não sabia se o rapaz estava apenas fazendo seu trabalho, auxiliando um novo ciêntista, ou se ele era mesmo uma armadilha e estava o testando - Agradeço.

- Disponha - o cacheado respondeu e se afastou.

Ainda se sentindo extremamente desconfiado, Louis colocou apenas as luvas, já que queria usar o microscópio.

Tentando não se distrair e olhar para o homem dos olhos verdes, ele tentou se concentrar no que fazia. Pegou o conta-gotas e sugou um pouco do líquido azul do frasco sobre a mesa. Ele pingou as gotas em uma lâmina e depois a colocou no microscópio.
Louis passou o resto da tarde daquele jeito, anotando uma coisa aqui e ali, fazendo o que lhe pediam e, sempre que possível,  escâneando alguns elementos químicos discretamente e enviando para Katy.

Mas havia um lugar que Louis almejava ir. A sala secreta. Era a sala onde as vacinas eram guardadas. O cartão que Katy o entregou ontem era para um lugar perto dessa sala. Mas seria difícil conseguir ir lá sem chamar a atenção das câmeras. Ele espera que em algum momento alguém o mande ir lá. Ele teria que ser paciente e esperar ou então ser muito esperto e bolar algo.

No fim do expediente, Louis saía pelos corredores do laboratório junto com todos os outros, depois de ter que passar a mão no escâner novamente. Enquanto caminhava, ele sentiu novamente um olhar queimando sobre ele.

Ele tinha quase certeza que era o homem dos olhos verdes, Harry.

E ele começou a sentir que aquele rapaz poderia ser mesmo uma armadilha.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Oie :)

Seria att dupla ontem, mas eu cochilei e quando acordei já era 00hrs

[R]evolution | l.s auOnde histórias criam vida. Descubra agora