* Meu amigo fantasma *
Pov. Bill
A quanto tempo eu estou aqui ? Dez? Vinte anos? Já perdi a noção a muito tempo desde aquele dia, o dia fatídico em que tudo acabou, o dia em que parei de respirar, em que o tempo pareceu parar. O dia em que perdi tudo, o dia que morri.
Sou Billiam Cipher , tenho dezessete anos e morri no dia vinte e três de março de dois mil e quatro.
Porque morri? Isso é simples, dívidas, não minhas ,mas dos meus pais , fui sequestrado, meus captores estimularam errado o quanto eu valia para os meus amados pais. Ninguém me salvou, o dinheiro foi mais importante e eu acabei morrendo.
Me lembro de sentir medo.
De tentar fugir.
De jura vingança.
Consegui minha vingança, mas agora vivo nessa casa sozinho, ninguém para me ver ou escutar, é solitário.
Escuto o barulho da porta se abrindo, provavelmente do andar de baixo, flutuando vou até lá, bem a tempo de ver uma família entrando, um casal feliz , uma adolescente de 16 anos castanha olhos claros, bem bonita , peitos medianos e uma bunda redonda e empinada, mas minha atenção logo passa para garoto que acabava de entrar, um menino de catorze anos , cabelos castanhos escuros, olhos castanhos claros, ele tinha um sorriso gigantesco nos lábios, pela primeira vez em muitos anos senti algo estranho dentro de mim quando olhava para o menino, ele olhava tudo com curiosidade.
??? ; mãe, vou pro meu quarto.
Disse a garota saindo.
Mãe; está bem Mabel .
Disse a mulher gentil , volto a olhar pro garoto , ele usava uma blusa branca, um casaco cinza , uma calsa azul escuro e um boné com um pinheiro .
??? ; mãe, vou vê o meu quarto !
Gritou já subindo as escadas, vou atrás dele e o vejo entrando no meu quarto.
Bill; esse é o meu quarto !
Grito , mas ele assim como todos os outros não me escuta. Que novidade.
??? ; que quarto legal...
Bill; é claro é o MEU quarto!
Uma parte de mim está furiosa, essa família, esse garoto querem me tirar o pouco que me resta, a única coisa que tenho é essa casa e eles querem a levar de mim, porém a outra parte de mim que não quer mais ficar aqui sozinho.
Ele começa a olha em volta, até parar seus olhos no meu colar de prata no chão era um colar simples só com um triângulo como pingente .
Bill; largue isso, é meu piralho !
Ele o colocar e me olha assustado.
??? ; como você entrou aqui quem é você ?!
Bill ; você consegue me...ver ?
Ele balançou a cabeça em um sim.
Não pode ser depois de tantos anos alguém que consegue me ver! Não há palavra suficientes no dicionário para escrever minha alegria. Finalmente, depois de anos e anos de solidão, finalmente alguém pode me vê.
Bill; bom garoto não surta , eu sou um fantasma, não-
??? ; que maneiro!
Grito animado.
Bill; você não tem medo ?
Que garoto estranho, que curioso, tão cheio de surpresas.
???; tá me zoando? Isso é fantástico! Sempre quis ter um amigo fantasma.
Bill; amigo ? Nem sonha garoto, nem sei seu nome.
Disse flutuando na sua frente. Isso era mesmo real?
??? ; ha desculpa, sou Maison Pines , mais pode me chamar de Dipper.
Bill ; Billiam Cipher, me chame de Bill.
Dipper ; então Bill , amigos ?
Me perguntou com aquele sorriso de novo que me fez sinti essa coisa estranha, mais isso era de certa forma bom. O que há de tão especial em você, Dipper?
Bill; amigos , mas como você consegue me ver ? Será que você tem poderes?
Pergunto animado incapaz de me conter, não seria incrível? Ele já é tão especial, o que seria outra prova?
Dipper ; não, acho que esse colar é seu não é - confirmo com a cabeça - então deve ser por isso.
Bill ; já sabia estava só brincando.
Disse o empurrando. Realmente posso tocar nele. Adoro o contato, adoro saber que posso fazer isso, me deleito com as novas possibilidades.
Toco novamente em sua pele quente e ele rir, acabo me pegando sorrindo sem perceber. Isso é fantástico.
Dipper; certo , vamos comprovar minha teoria.
Disse tirando o colar , ele olho pros lados e o colocar de volta.
Dipper; sim é o colar .
Algo em mim se agita com isso, é o colar, sem ele, eu volto a não ser nada para ele, sem ele esse menino se torna como todos os outros. Não gosto disso, mas relaxo ao perceber que ele não tem planos de abandonar o colar.
Depois desse dia uma coisa foi certa, eu nunca mais me senti sozinho, ele nunca tirou o colar.
Ele seria o meu amigo e eu seria o dele.
Para sempre.
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Amor de mafiosos (Completo)
Hayran KurguA vida nas ruas é traiçoeira, traições estão a espreita em cada canto. Os gêmeos Pines estão sozinhos nas ruas quando se cruzam com os gêmeos Cipher. Talvez eles encontrem uma família uns nos outros. Ou Uma história mafiosa dos gêmeos do ministério...