☆Especial ☆

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* ​Meu amigo fantasma *

Pov. Bill

A quanto tempo eu estou aqui ? Dez? Vinte anos? Já perdi a noção a muito tempo desde aquele dia, o dia fatídico em que tudo acabou, o dia em que parei de respirar, em que o tempo pareceu parar. O dia em que perdi tudo, o dia que morri.

Sou Billiam Cipher , tenho dezessete anos e morri no dia vinte e três de março de dois mil e quatro.

Porque morri? Isso é simples, dívidas, não minhas ,mas dos meus pais , fui sequestrado, meus captores estimularam errado o quanto eu valia para os meus amados pais. Ninguém me salvou, o dinheiro foi mais importante e eu acabei morrendo.

Me lembro de sentir medo.

De tentar fugir.

De jura vingança.

Consegui minha vingança, mas agora vivo nessa casa sozinho, ninguém para me ver ou escutar, é solitário.

Escuto o barulho da porta se abrindo, provavelmente do andar de baixo, flutuando vou até lá, bem a tempo de ver uma família entrando, um casal feliz , uma adolescente de 16 anos castanha olhos claros, bem bonita , peitos medianos e uma bunda redonda e empinada, mas minha atenção logo passa para garoto que acabava de entrar, um menino de catorze anos , cabelos castanhos escuros, olhos castanhos claros, ele tinha um sorriso gigantesco nos lábios, pela primeira vez em muitos anos senti algo estranho dentro de mim quando olhava para o menino, ele olhava tudo com curiosidade.

??? ; mãe, vou pro meu quarto.

Disse a garota saindo.

Mãe; está bem Mabel .

Disse a mulher gentil , volto a olhar pro garoto , ele usava uma blusa branca, um casaco cinza , uma calsa azul escuro e um boné com um pinheiro .

??? ; mãe, vou vê o meu quarto !

Gritou já subindo as escadas, vou atrás dele e o vejo entrando no meu quarto.

Bill; esse é o meu quarto !

Grito , mas ele assim como todos os outros não me escuta. Que novidade.

??? ; que quarto legal...

Bill; é claro é o MEU quarto!

Uma parte de mim está furiosa, essa família, esse garoto querem me tirar o pouco que me resta, a única coisa que tenho é essa casa e eles querem a levar de mim, porém a outra parte de mim que não quer mais ficar aqui sozinho.

Ele começa a olha em volta, até parar seus olhos no meu colar de prata no chão era um colar simples só com um triângulo como pingente .

Bill; largue isso, é meu piralho !

Ele o colocar e me olha assustado.

??? ; como você entrou aqui quem é você ?!

Bill ; você consegue me...ver ?

Ele balançou a cabeça em um sim.

Não pode ser depois de tantos anos alguém que consegue me ver! Não há palavra suficientes no dicionário para escrever minha alegria. Finalmente, depois de anos e anos de solidão, finalmente alguém pode me vê.

Bill; bom garoto não surta , eu sou um fantasma, não-

??? ; que maneiro!

Grito animado.

Bill; você não tem medo ?

Que garoto estranho, que curioso, tão cheio de surpresas.

???; tá me zoando? Isso é fantástico! Sempre quis ter um amigo fantasma.

Bill; amigo ? Nem sonha garoto, nem sei seu nome.

Disse flutuando na sua frente. Isso era mesmo real?

??? ; ha desculpa, sou Maison Pines , mais pode me chamar de Dipper.

Bill ; Billiam Cipher, me chame de Bill.

Dipper ; então Bill , amigos ?

Me perguntou com aquele sorriso de novo que me fez sinti essa coisa estranha, mais isso era de certa forma bom. O que há de tão especial em você, Dipper?

Bill; amigos , mas como você consegue me ver ? Será que você tem poderes?

Pergunto animado incapaz de me conter, não seria incrível? Ele já é tão especial, o que seria outra prova?

Dipper ; não, acho que esse colar é seu não é - confirmo com a cabeça - então deve ser por isso.

Bill ; já sabia estava só brincando.

Disse o empurrando. Realmente posso tocar nele. Adoro o contato, adoro saber que posso fazer isso, me deleito com as novas possibilidades.

Toco novamente em sua pele quente e ele rir, acabo me pegando sorrindo sem perceber. Isso é fantástico.

Dipper; certo , vamos comprovar minha teoria.

Disse tirando o colar , ele olho pros lados e o colocar de volta.

Dipper; sim é o colar .

Algo em mim se agita com isso, é o colar, sem ele, eu volto a não ser nada para ele, sem ele esse menino se torna como todos os outros. Não gosto disso, mas relaxo ao perceber que ele não tem planos de abandonar o colar.

Depois desse dia uma coisa foi certa, eu nunca mais me senti sozinho, ele nunca tirou o colar.

Ele seria o meu amigo e eu seria o dele.










Para sempre.

Amor de mafiosos (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora