Perdido

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A foice que a arrasta pelos trilhos
Seu som metálico e agudo consigo ouví-los
Não hesitarei em partir
Mesmo não sabendo aonde ir

Estou aqui pendurado a cabeça
O sangue escorre ao chão uma correnteza
Apenas olho, mas não sinto
Me encho de espinhos

Estou preso em um labirinto
Cercado de sangue por todo lado
Corpos mutilados agora vejo
Mortos ressuscitam em mim

Incorporado por sombras
O vazio que me preenche sinto
O furor de minhas veias pulsam com ardor
Terror que aflora o jardim da minha dor.

Poesias De NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora