Cidades mortas

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Ergam as paredes vãs destruidas
Emergam as cidades afundadas pela vida
Reconstruam o passado outra vez
Com as paredes do futuro o presente serás teu outra vez

Ressuscitem os mortos e matem os vivos
A ironia nunca foi tão bem utilizada
Deem fim aos dias frios, sofridos
E guerreem determinados sua batalha

Abram as portas das cidades mortas!
Criem e juntem-se as suas hordas
E invadam com força o coração
Vinguem-se de todos aqueles que pisaram em ti, meu irmão!

Queimem os que a ti condenaram a destruição
Destrua-os! Um por um, sem piedade, o sangue pinta as paredes das cidades mortas
Arraquem-lhes o coração
E deem vida a nossa flora

Acendam as tochas!
Escalem as rochas!
E erga o império que é teu
Vingue-se do mundo e dos que tiraram tudo que conseguiu e que a vida lhe deu.

Poesias De NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora