Assassino

267 25 1
                                    

Me julgam suicida
Ou talvez homicida
De sentimentos fúteis
Abro mão de tudo, exceto coisas úteis

Minha ironia
É alimento da alegria
Que contraria a verdade
Com sagacidade

Psicopata dos maus
Palhaço do bem
Terrorista no próprio caos
Perdido sem saber o que tem

Antissocial, um completo animal
Criatura abissal
Que vive a se esconder
Seu extinto assassino tende a temer

Não consegue se controlar
O sangue que pulsa em suas veias
Grita para sangue derramar
E ao ferro ruge pedindo para matar.

Poesias De NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora