Malévola

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Ah! Que menina boba!
Estou a observar
Tão ingênua e tola
Fica difícil não olhar

Oh! Menina louca!
Fruto de um rei
Daquele a quem condeno a forca
Ou queimar no fogo, talvez

Ah! A vingança é um prato que se come frio
Ah! Ai daquele que desafie-me, mato mil
Menina pura, mas amaldiçoada
Por erros do pai, a quem eu matava

Posso ser má, mas com elegância
Não me rebaixo aquele que amei
E que hoje só quero vingança
Está para chegar o dia de que desejei

Oh! Menina amada!
Como pude amar tal
Aquela herdeira do meu inimigo
Aquela a quem despejei o mal

Oh! Bela perdoe-me
Fui tola e destruir-me
Desejei mal ao bem
E no fim amei de verdade alguém

Que agora vejo
Que agora lamento
O medo
Transparecendo no seu olhar

Doce menina
Minha pequena
Obra-prima
De alma plena

Poesias De NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora