23=Ivi

130 11 0
                                    

Quando acordei, minha cabeça doía muito, como se alguem tivesse estourado todos os meus neurônios, tudo girava. Acho que levei uns vinte minutos para finalmente conseguir me sentar.

Estava presa em uma cela bem escura e fria. Olhei ao lado e percebi que o Alex estava começando a acordar também. Assim como eu ele tentou levantar mais não conseguiu.

--Não se mexa você esta fraco. -falei sentando ao lado dele.

--Ivi você esta bem? -ele perguntou pegando minha mão.

--Sim. Melhor que você. -falei rindo.

--Estou faminto. -ele falou se sentando.

Eu já tinha imaginado isso, estava pensando em dar meu sangue a ele, quando vi uma garrafa perto das grades.

Fui buscar e vi que era apenas uma, ainda bem que eu não estava com fome somente fraca.

--Você deu sorte. -falei voltando para perto dele.- Deixaram isso aqui.

--Mas só tem uma. -ele fez uma grande observação.- Fica com ele você.

--Não etou com fome, pega e não discute.

--Então tá.

Ele abriu a garrafa e virou todo o sangue em segundos. Ele parecia melhor.

--Se sente melhor? -perguntei.

--Sim. -ele respondeu.- Onde estamos afinal?

--Faço a menor ideia. Mas aposto que ficar preso aqui é melhor que aquele caixão.

--Isso com toda certeza.

A gente riu e ficamos conversando, quero dizer eu fiquei explicando como estava nosso mundo agora, para ele não se assustar quando saissemos dali.

Depois de um tempo escutamos passos, nós dois nos levatamos e encostamos no canto da parede. Alex estava usando seu braço para me proteger, achei legal mesmo sabendo que quem precisava ser protegido era ele.

--Separem eles. -falou um homem do lado de fora da celas.

Os outros fizeram o que ele mandou e vieram para cima de nós. Foi bem difícil, mas conseguiram colocar nos dois um de cada lado da cela.

--Meu nome é Soren. -falou o homem entrando.- Vocês dois são bem fortes.

--O que você quer com a gente? -perguntou o Alex.

--Com você por enquanto nada. -ele se virou para mim.- Agora com ela.

--O que querem comigo?

--Lhe ensinar a não mexer em uma propriedade do Viktor. -ele então me deu um soco.

--Viktor? -foi então que vi uma coisa que ele usava, uma pulseira igual a da minha mãe, melhor todos usavam.- São mercadores da morte. Vampiros do Viktor.

--Como sabe? -Soren perguntou

--A pulseira que vocês usam, eu já vi.

--Em Quem? -ele me pegou pelo braço e apertava.

--Em um dos nossos anciões.

--Marcus tomou o seu lugar por direito.

--Marcus. -entao tudo fez sentindo.- Vocês estão esperando  Marcus todos esses anos?

--Sim. -ele respondeu.- Amelia e Viktor estão mortos então Marcus assume é assim que funciona.

--Eu sei como funciona. -falei bem chocada.- Então vocês não sabem.

--Não sabemos do que? -ele apertou meu braço mais ainda.

--Marcus morreu à anos, quando tentou libertar o irmão William.

Ele me jogou para os outros vampiros. Olhei para o Alex e ele estava bem confuso. Soren se voltou para mim bem bravo.

--Então quem são os anciões? -ele perguntou.

  --Aecho, representando o Clã no do Norte. -comecei.- David, representando o Clã do Leste e a Mercadora da Morte Selene.

   A sala ficou em um silêncio mortal e assustador, o pior é que eu sabia o porque.

   --Você vai nos levar até esses anciões. -ele disse.

   --Sim. -falei e apontei para o Alex.- Mas ele vem comigo.

   --Levem os dois daqui e coloquem na van.

   Os vampiros obedeceram sem dizer nada. E eu sabia que lá em cima seria bem mais facil de avisar minha mãe.

  

Night Angels Onde histórias criam vida. Descubra agora