Capítulo 34

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Lilly Slater.

Bip.

Bip.

Bip.

Estou sonhando com Ryder, ele me abraçando e dizendo que tudo iria ficar bem, e falando em meu ouvido que me ama. Estamos em cima de um penhasco olhando o por do sol, eu vejo nossa cidade se iluminando aos poucos enquanto está escurecendo, estou apoiada em Ryder. Olho para ele e me perco em seus olhos cheio de amor e adoração, beijo seus lábios e quando muda meus sonhos não sou eu agora deitada com ele é Hanna, nua em cima dele enquanto Ryder está embaixo sagrando.

— calma Lil, está tudo bem. — escuto a voz da minha mãe e abro os olhos, mais a claridade me sega um pouco e vou piscando para me acostumar a claridade. — oi amor, você nos assustou.

— como você está querida? — papai pergunta e vejo que não dormiu direito e nem a mamãe.

— e.. — não consigo falar minha garganta está seca, minha mãe trás um copo de água e bebo devagar. — estou bem. — falo mais minha voz está grossa e relaxo na cama de novo e lembro de Ryder. — Ryder está....? — não termino de falar por que só de imaginar que ele está morto minha garganta se fecha e quero chorar.

— está vivo, mais está na UTI. — mamãe fala e aperta minha mão. — ele ainda não acordou e os médicos estão preocupados.

— é tudo minha culpa. — choro e  gemo quando tento me virar um pouco.

— não diga bobagens, e você não pode fica se movendo, você fraturou sua coluna e o vidro que estava em sua costa quase cortou uns ligamentos importante, tiveram que fazer as cirurgias rapidamente antes que piorasse. — diz papai e me dá um beijo na testa. — terá que ficar em repouso total até os médicos liberar você e poderá voltar a estudar.

— como está a mel? — pergunto lembrando dela.

— está melhor, foi para casa junto com Caleb, ele ainda não se perdoa por quase fazer a mel perder o bebê. — diz mamãe com tristeza.

— quanto tempo estou aqui? — pergunto.

— você tem dormido faz 1 dia e meio meu amor. — mamãe chega perto e faz carinho no meu cabelo. — Ryder quase não chega com vida se aquele amigo de vocês não estivesse lá.

Amigo?

Que amigo?

Gabriel.

— ele está bem? Ele foi preso? — pergunto.

— não querida, os policiais falaram que foi em legítima defesa e que ele não será preso por isso, e no seu sangue encontraram umas drogas que Hanna colocou. — diz papai. — ele já foi para casa, e vem te visita  quando der o horário.

— tá bom. — digo e fecho os olhos.

Seu rosto vem na minha mente, seu sorriso com covinhas e seu olhar com desejos quando me olha, lembro da sensação de seu beijos em todo meu corpo, e nessas lembranças choro por não acreditar nele, por ser burra em acreditar numa vadia que o queria e fez de tudo para ter ele, ele chega no hospital entre a vida e a morte e a culpa é da Hanna por ferir ele.

Amor á primeira vista ( Livro #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora