capítulo 9 - Seguir

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Se eu como autora te faço bem, como leitor te peço um favor, vote e comentem bastante, teram todo meu eterno amor <3

"Mentiras nunca podem apagar, nem mudam a gente de lugar, o derrotado e o vencedor, quem já partiu e quem ficou, e que não cansa de esperar você, esperar você..."

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Quando a escuridão chega novamente, vejo coisas estranhas, o frio está cercando meu corpo nu que continua ali onde ele deixou no chão, no vazio imenso desse cenário lúdico com o fim do jogo.

Espero poder encontrar o seu sorriso, os cabelos bagunçados, mesmo que seja nos sonhos, esperança ameniza a dor, você a levou, com tudo que existe em mim. Tudo que passamos, só aumenta a vontade de reviver os dias que não vão voltar.

As batidas fracas e ritmadas do órgão vital contam a notícia, estou viva. Dores nas costelas, estômago, cabeça, pés, deixam a pergunta no ar: Por quanto tempo?

Luiza tem trancando-me no quarto a três dias, crê na minha culpa, mas não desiste do fim do seu plano. Mirabolantes ideias sondaram sua mente, nada conclusivo. Seus ataques de nervos constantes destruíram cada pedaço do quarto bem decorado. Ela entra ora ou outra, com uma toalha molhada nas mãos, e defere repetidas vezes por meu corpo, mentiria se diria não sentir, só que pelo menos isso dói menos do que o fim.

Rafael Austin foi embora, isso é tudo.

Das inúmeras maneiras a quais presumi sua partida, essa foi à única que não pude calcular

– Como você pode Layla, caiu no jogo de Mariah. Que merda! Fraca, inútil, merdinha! – Cospe com rancor sobre mim. Faíscas saem daqueles olhos, se move em velocidade, a vertigem súbita não permite acompanhar.

Confesso agora, jurando pelo meu princípio vital, o estado derrotado, os fios negros embaraçados num ninho sem fim, unhas pintadas no tom vermelho sangue bem-feitas, tornaram se roídas no topo do dedo. O rosto pálido marcado com olheiras por não dormir, ou comer. A tosse em constância devido ao gélido chão.

Foram três dias de esporros, socos, toalhas molhadas aplicadas resistentemente contra pele marcada de agressões. Os desmaios nesse período já não se somam. Cólica forte queima o estômago repleto de ácido por não ingerir qualquer alimento nesse meio tempo.

– Fui tão burra, tão burra. – Luiza bate sua própria cabeça contra a parede fria. – Eu não percebi o que estava desenhado, Mariah aquela desgraçada quis me descartar. Aaaah – Grita, jogando um porta retrato, onde Rafael tem o rosto formando um sorriso bonito, ao lado lá estava a mulher quem fui beijando sua bochecha, agora só restava o tintilar do vidro se quebrando, misturado pelo som da campainha tocando.

Esperança aparece no olhar fogoso da minha genitora.

– É ele. Sabia. Deixei-te perfeita, você está desprezível demais Layla, continue assim querida! – Solta sua risada vitoriosa. – Com certeza Rafael está na porta, todo arrependido, quando ele te ver! – Bate palminhas animadas. – Vai ficar tão chocado, que vai refazer o pedido. Seja convincente. Vai dar tudo certo.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde histórias criam vida. Descubra agora