Meus amados leitores, conto com o voto de vocês, não tem ideia como doeu no meu coração esse capítulo! Comentem o que acharam!!-
"E não sabia que eu estava perdido, tentava carregar o peso do mundo, mas só tenho duas mãos"
Já estive fragmentada suficiente para saber que as opções são curtas, e as decisões rápidas. Quem analisa a situação de fora, tem a falsa impressão de que a palavra fácil existe, um dos piores sentimentos humanos, é o da indecisão, não saber o que fazer. O fato de que não exista verdadeira perfeição na humanidade me faz concluir, que é irreal uma escolha sem erros.
O acessível podia ser considerado entre decidir qual cardápio do menu, o vinho a se degustar, a roupa a usar, talvez a cor do batom. Nessas ocasiões, vamos reduzindo as opções, até ficar com o que sobrar e pronto tudo resolvido.
Agora quando se envolve pessoas, a história muda de cor. Do claro pro escuro, do barulho pro silêncio, do veloz pro lento, da noite pro dia...
Escolhas. Não a quem te ajude a fazê-las e mesmo que haja essa ajuda, elas serão rasas caso seja baseado na vida de outras pessoas, uns até se sentem confortáveis em decidir a vida do outro, mas é errado e tende ao fracasso.
Rafael me deu motivos para odiá-lo.
Thor fez o contrário.
– Layla, feche a porta e me deixe ir merda.
Espero que ele entenda leitura labial, EU PRECISO AJUDA-LO. Foi o que disse antes de olhar pela última vez para o Grandão a qual acabei declarar meus sentimentos, entrando no carro Rafael arranca em alta velocidade, os pneus fazem um barulho estrondoso, procuro o sinto de segurança pouco assustada.
Com agilidade corta os carros em manobras arriscadas, o velocímetro marca 150 km/h, não que ele nunca tenha corrido assim antes, nas outras vezes, seus olhos verdes não estavam encharcados de lágrimas.
Encosto a cabeça no vidro e fecho os olhos por dez segundos, tempo suficiente para o sorriso de Thor se desfazer em meus pensamentos. Um aperto no peito surge com a memória.
Não falamos nada, por um longo tempo.
– Você já desconfiou disso? – Rompe o silêncio. Diminuindo a velocidade.
Sim, sempre!
– Algumas vezes. – Encosto a cabeça no banco confortável com cheiro de novo. Fecho os olhos. Mariah sempre tratou os amigos do Rafael com zelo, Kaio ainda mais. Luiza sabia exatamente onde eles se encontravam o horário, articulou tudo direitinho, infiltrou câmeras e o resto Mariah se encarregou de fazer por conta, se autocondenando.
– O desgraçado se dizia meu amigo...
– Talvez ele tenha se apaixonado, acontece! – Tento amenizar a situação.
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Meu Limite - QUEBRADOS 1
Roman d'amourAntes de começarmos, você precisa entender três coisas básicas e essenciais: Amar é fácil, perdoar é necessário, esquecer é impossível. Dinheiro, poder, mulheres, fama e todos os upgrades os quais rodeavam o sobrenome Austin. Rafael tinha tudo e...