Capítulo 18 - Feliz Aniversário DOCE

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olá pessoal, por favor, não esqueçam de votar e comentar muito <3

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"Já estive aqui muitas vezes antes me machuquei de novo hoje

E o pior é que não há ninguém pra culpar

Seja meu amigo

Me segure,me proteja, me descubra, eu sou pequena e necessitada

Me aqueça e me respire"

Me aqueça e me respire"

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♣♥♠

Existe diferença entre sarcasmo e ironia? Essas figuras de linguagem são sutis e ambas têm suas próprias características. Ainda assim por azar do destino, elas resolveram se juntar contra mim. Seria comum acontecer esse encontro, se não fosse catastrófico.

– Vem amiga, vamos mexer essa raba. Hoje é seu dia.

Na batida do som, a adrenalina corre livre pelas veias, dá-me o que é preciso para não fazer feio, diante de olhares instigantes.

Eu sei ele está aqui, quase como o vento, posso sentir a sua presença, o frio desaconchega, ainda assim não me impede de descer sensualmente até o chão, sendo acompanhados por duas loiras de beleza fora do comum.

Movendo ritmicamente, à medida que o funk toca, a bunda empinada, o quadril para o lado ao encontro do de Ana, outras vezes o de Julia. As mãos chamativas acariciando meu próprio corpo, desperto a libido guardada, condicionado apenas nas ocasiões oportunas, agora emana livre por aí através de mim, encontrando outras pessoas a quem possa afetar.

Meu sorriso não é apenas uma forma de demonstrar alegria, não obstante nesse momento, é sacana, é travesso. Encontro e encaro Thor, que mantém firme seus olhos sobre mim, ainda no camarote, mordo os lábios e pisco pra ele, as meninas fazem o mesmo, provocamos, usufruímos, sentimos e vivemos.

Essa noite cheia de verbos não conjugados, seria guardada para sempre, seja para o bem, ou para o mal. Jamais qualquer um de nós poderia apagar da memória, as cenas a qual desfrutamos.

"Ninguém nasce namorando

Ninguém morre de amor

A pista tá comemorando

Porque a Dani voltou"

Desço devagar com as mãos nos joelhos, rebolando a cintura solta e leve, os movimentos eram naturais, podia provar o gosto da própria felicidade, embrulhada de presente. Estampei um rosto atrevido, movida pela emoção da pista. Julia ergue o rosto para trás gargalhando, repete meus movimentos, acompanhada de Ana.

O entusiasmo crescente vai se ofuscando, uma opressão cresce, é como se algo estivesse fora do lugar.

De repente, o pilar que mantinha de pé meus momentos contentes se desfaz. Tudo a qual estava depositando entusiasmo se apaga, sem pedir permissão apenas morre.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde histórias criam vida. Descubra agora