Capítulo 26 - Sem máscaras

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Então vai, e do fundo do meu coração, não volte nunca mais pra mim.

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Inconstância me trouxe até aqui, nesse mundo de coisas banais. Exagero? Vaidade? Brincadeira? Drama? Quem dera fosse. Olhar pra trás agora já não valia apena, é irreversível. Os danos virão, cuidado aos que estão na frente. Isso se chama furacão Luiza, não pise, não tente segurar apenas aguente as consequências.

Abrir a porta das loucuras de mamãe, concordar e esperar que roteiro se cumpra Tim Tim por Tim Tim, como planejado, foi esperar demais.

O mundo do dinheiro, não é o mundo dos ingênuos. A maioria deles são donos das próprias verdades refeitas e redesenhadas, sem esmero ou qualidade. Apenas está ali, para ser forçado goela abaixo. Às vezes, é necessário destilar o veneno, ou usá-lo como a própria cura.

Revigorada com a nova maquiagem feita por Julia, adentramos o salão de festas novamente, sorrindo uma pra outra, da piada do "pintinho que só tinha um olho, foi piscar e dormiu." As coisas pareciam mais fáceis assim. Estar ao lado dos Telles, qualquer um deles, sempre foi uma tarefa, simples, leve e agradável. Nunca precisei de modificações na personalidade e fui aceita.

Ao pisar o pé no grande salão, as pessoas atiravam olhares curiosos, de pena, inveja, compaixão, vergonha alheia... E tantos outros já não poderiam decifrar, nem me esforcei pra isso, apenas caminhei com a linda loira, rumo ao topázio preocupado.

Thor segurava a taça de cristal repleto de espumante borbulhante, minha boca estava seca e ansiei por um gole daquele líquido aparentemente gelado e delicioso, desejava outra coisa acima da bebida alcoólica. O dono dos olhos que flertava descaradamente comigo, pisca esperto em minha direção.

– Vocês dois estão muito fofos sério? – Reparo que minha colega está devora um canapé de camarão como se fosse à coisa mais deliciosa do mundo, eu que nem gosto do fruto exótico do mar, aceito um apenas por sua cara excitada. E surpresa. Está realmente muito bom, acabo pegando mais um e mais um... E estaria indo para o terceiro caso a voz da enviada de Lúcifer, não ardesse em meus ouvidos.

– Layla querida, posso ter uma palavrinha com você.

– Claro! Já volto Julia. – Caminhamos lado a lado, suas mãos ágeis roubam uma taça de champanhe da garçonete graciosa que passa por nós.

– Então, que cena em. Como ainda não foi embora? Gosta do sabor do vexame? Ops esqueci, você já é acostumada com baixaria.

– Essa festa está tão agradável, aposto que teremos coisas maravilhosas ainda, por isso continuo aqui. Aliás, daqui alguns minutos, receberei as honras por ser uma excelente profissional e por um acaso, você não iria mesmo reclamar com Teodoro sobre meu emprego? – Arqueio a sobrancelha deixando a ironia tomar conta do meu rosto.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde histórias criam vida. Descubra agora