Capítulo 12 - Por do sol (Thor Telles)

1.6K 268 365
                                    

PESSOAL NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR, É MUITO IMPORTANTE PRA MIM!


Então meu amor, continue correndo,

Você precisa passar pelo dia de hoje

Aqui meu amor, continue correndo

Preciso impedir que as lágrimas caiam

A, meu amor, não pare de queimar

Preciso botá-los em chamas

Preciso botá-los em chamas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Por Thor Augusto Telles

Vamos lá, falar do filho mais velho de Carmem e Calos Telles, certamente os melhores pais que esse universo vão conhecer, sim não tenho vergonha de admitir sou um filho apaixonado no amor dos meus pais. Cresci rodeado de carinho, proteção e fui a instruído a ser responsável, tratar as todos com respeito e ética.

Pode ser que um dia tenha sido considerado um homem para se casar, viveria para minha futura família, negócios, teria uma mulher, seria fiel a ela. Alguns filhos, dois cachorros, casa na praia, menos trabalho, descanso, lazer.

Então a merda toda aconteceu.

Estar apaixonado aos trinta anos por minha futura cunhada, mudou tudo. Roberto Telles ganhou a disputa inexistente, foi à primeira vista, o tipo de coisa que só acontecesse a cada mil anos. E aconteceu com meu irmão. O amor deles foi um tiro pra mim, o qual tomei em silêncio com sorriso no rosto.

Segui em frente do jeito que pude.

Busco soluções rápidas, praticidade, tudo pra ontem, as mulheres eram selecionadas, não que fosse um colecionador, mas se fizessem joguinhos para me conquistar perdiam a vez, nunca fui um cafajeste, sempre deixei claro, faria o melhor sexo de sua vida desde que não jogassem o coração na minha mão, porque esse destruiria facilmente. Não sou um mocinho indulgente, muito menos do tipo que vai mandar cartas de amor no dia seguinte, Gosto de coisas fáceis, jogo limpo, verdades e cartas na mesa, lembrando que;

É melhor não se afeiçoar a mim, certamente não vai ser de igual para igual.

No mundo em qual vivia lobos engoliam cordeiros, o dinheiro comandava a índole dos homens, não a nossa. Não a dos Telles. Nós aprendemos a zelar por caridade, ajudar pessoas necessitadas, sem as mesmas oportunidades. Não me compare ao papai Noel, mas trocar vivências com essas pessoas, apagava por instantes aquele vazio costurado por um fio invisível na sociedade. Ongs, institutos, causas animais, causas de crianças com TEA. Isso sim era importante, real. Merecia muito do nosso tempo.

De resto, monotonia, girava, girava e acabava em uma coisa só, Thor Augusto Telles, nome e sobrenome a qual equivalia não apenas ao centro, mais a todo meu universo. Viver em torno de si mesmo pode ser bacana às vezes, não nego, só que é cansativo e triste também.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde histórias criam vida. Descubra agora