Silvia acordou no mesmo horário que o de costume, mas nessa manhã tinha algo diferente. O lado oposto ao dela na cama, tinha um peso que ela sentiu que não existia nas manhãs anteriores. Virou-se para o peso, e o viu dormir serenamente, em um sono tranquilo que ela teria certeza que ele estava sonhando com algo tão bom, quanto a noite anterior que ela viveu.Ficou o admirando dormir e agradeceu a si mesma por ter tido a coragem de o chamar para subir a seu apartamento, em forma de agradecimento pela a carona.
"Silvia estava na entrada quando decidiu olhar para o carro ainda estacionado. Viu, que ele tinha o olhar sobre ela. Pensou, que ele deveria ter se perdido no tempo admirando sua bunda. Era típico dele, mas quando se tratava dela. Ele nunca escondeu o quanto o corpo dela parecia ser uma escultura, esculpido a mão. Mas sempre fingiu desinteresse quando ele a elogiava, assim. Só percebeu que estava alheia ao que se passava ao lado, quando outro morador passou por ela a cumprimentando. Voltou-se em si e novamente olhou em direção a Jorge dentro do carro. Agora viu o com uma expressão de incômodo no rosto. Caminhou de volta ao carro.
— Você vai passar a noite aí? — Perguntou já apoiada na janela do carro, ao lado do passageiro. Com uma parte de seu corpo inclinado dentro do carro.
— Quem era esse que te cumprimentou? — Perguntou sério.
— Meu vizinho. Ou melhor, um antigo caso meu. — Mentiu sobre a última parte.
Em resposta a explicação dela, ele jogou a cabeça para trás. Apoiando sobre o encosto do banco do carro.
— Quantos eu precisarei por pra correr?
Ela riu da cena patética de ciúmes dele. Não entendia o porquê de tamanho ciúmes dele. Ciúmes sem fundamento, pela falta de qualquer relacionamento entre eles.
— Vou fingir que não estou vendo você agir com esse ciúmes novamente, você não é nada meu. — O provocou, sabendo que ele cairia. Quis ri, quando viu traços de chateação se mostrarem mais visível no rosto dele. — Quer subir? Devo ter alguma bebida em casa que você deva gostar. Eu preciso te agradecer direito."
Notou que as pálpebras dele se moviam para abrir os olhos. Quando já aberto, um olhar cor de mel a fitou e em seu rosto surgiu um sorriso.
— Bom dia, doutora Navarro. – Disse a voz ainda rouca, ainda mais rouca por conta das horas de sono. Mesma voz que durante a noite sussurrou palavras em seu ouvido que vez sua pele arrepiar por inteira.
— Bom dia, doutor Salinas. – Se aproximou dele, botando sua perna sobre as dele. Aproveitou para passar duas mãos, sobre o peitoral descoberto. Levou seu rosto até o dele, e depositou um beijo em seus lábios. — Hoje, só hoje estou disposta a me atrasar.
— Por qual motivo a doutora mais eficiente quanto o assunto é horário daquele hospital, querer chegar atrasada? – Disse ele, fingindo desconhecer o motivo.
— Hum, quer saber mesmo doutor? – Ela então com cuidado, se pôs em cima dele se sentando sobre ele. — Pois irei te mostrar.
— Sabe, eu nunca que poderia imaginar. Que uma carona acabaria aqui, eu acordando na sua cama e agora com você nua sentada sobre mim. Talvez isso seja um sonho? – Disse ele acariciando suas pernas com as pontas dos dedos, com bastante suavidade. Enquanto ela depositava pequenos beijos, sobre a extensão do peitoral de dele.
— Não é sonho, você tá sentindo meus beijos, não tá? – Disse isso, depositando mais beijos sobre ele, indo até o pescoço dele. — Está sentindo o calor que tá saindo do meu corpo, com esses seus toques na minha pele, não está? – Com o rosto próximo ao dele, ela manteve o olhar ao dele enquanto dizia aquelas palavras para comprovar que ele não sonhava. Continuou com quê dizia — E tenho certeza que nem nos seus melhores sonhos, você não vai sentir isso. – E depois de dizer isso, ela pegou com sua mão a parte íntima dele e pôs na sua entrada. Depois de encaixar a intimadade dele, a sua. Desceu seu corpo devagar sobre o membro dele, o introduzindo por completo nela. Ambos soltaram gemidos com o prazer instantâneo. Ela então botou suas mãos, sobre os peitos dele em busca de apoio e com um sorriso malicioso no rosto, começou a se movimentar, com movimentos de subida e descida. Viu ele fechar os olhos, e com esse ato sabia que ele estava desfrutando do momento tanto quanto ela. Continuou com os movimentos, agora o pouco mais rápido para proporcionar prazer tanto a ela, quanto a ele. Sentia as grandes mãos dele, passear por toda a extensão da lateral do seu corpo.
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Doctores
RomanceUm neurocirurgião, uma cirurgiã cardiologista, um hospital e uma paixão mal resolvida. Os corredores do Hospital Orleans City, irá ser testemunha do enlace amoroso do Dr Salinas e da Dra Navarro. NAVARROSALINAS - CONCLUÍDA.