Manos atadas

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Depois da apresentação dos novos estagiários, os dois médicos ficaram muito ocupados ao ponto de não poderem se ver durante a manhã toda. Fora as obrigações do trabalho, como passar visitas aos pacientes, rever prontuários, reexaminar-los. Era algo que custava mais tempo ainda. Muito mais, quando eram os cirurgiões mais requisitados das suas áreas.

Mas ao conseguir, um tempo livre para almoçarem. Silvia resolveu, por em prática parte do seu plano. 

— Não, não me toque! — Silvia repreendeu Jorge severamente. Quando ele tentou, levar sua mão até a cintura dela. — Você hoje se comportou muito mal, dr. Salinas. — A médica estava de pé na frente dele, enquanto ele estava sentado na cama do quarto de descanso. A encarando, com o corpo quase todo despido de roupas. — E seu mal comportamento, merece uma repreensão. — A castanha, soltou o nó que prendia a calça de uniforme a seu corpo. A calça instantaneamente, começou a descer sobre suas pernas. Deixando visível, a sua calcinha em renda cor de vinho, que fazia conjunto com o sutiã.

Ele com muita atenção, mantinha seu olhar sobre o corpo da mulher a qual daria a sua própria vida. Vendo com detalhes, cada parte do corpo feminino que tinha sobre ele, lhe causando um efeito sem tamanho.

— Não me pede para não te tocar, Silvia. — Ele pediu frustado. — Você é minha.

Silvia riu com um certo deboche, quando ouviu a última parte da frase que saiu da boca do médico. 

— Eu não pertenço a você. — Ela sentenciou, deixando ele mais frustado ainda. Se era deixar ele louco que ela pretendia fazer, estava ao ponto de conseguir.

Silvia sabia que ele, não gostava de ser contrariado. Muito menos, quando o assunto era ela.

Com calma se aproximou dele lentamente, rebolando ao andar com uma certa sexualidade. Jorge sentiu sua respiração acelerar, quando achou que por fim. Teria ela.

— Eu pensei que receberia um castigo, mas pelo visto...

Silvia o calou, botando seus dedos na boca dele. Em pedido de silêncio. Ela aproveitou, o contato com os lábios dele. Para fazer mais uma tentativa de o provocar, fez um provocativo movimento com seus dedos nos lábios dele que estavam entre abertos. Em movimentos bem sensuais.

— Eu não teria certeza disso. — Falou ela, em voz baixa. Quase que em um sussurro sensual.

Silvia com determinação, sentou sobre o colo do neurocirurgião. Levando cada uma de sua mão, a um braço dele. Que servia de apoio ao seu corpo, já que ele estava sentado meio que inclinado para trás. Ela desceu sua mão, até às dele, percorrendo os braços dele o arranhando. Quando juntou suas mãos as dele, a segurou e as trouxe para frente de seu corpo as juntando.

— Deixa elas assim. — Silvia pediu, deixando juntas as grandes mãos dele. Uma sobre a outra, entre os corpos dos dois. Ela se inclinou levemente para ao lado, em busca de algo que estava no bolso do seu jaleco sobre a cama.

— O que você pretende fazer com isso, Silvia?  — Perguntou Jorge, curioso ao notar que ela tirava um rolo de esparadrapo.

— Você já vai descobrir, doutor.

Jorge balançou a cabeça negativamente, ao se dar conta do que ela pretendia fazer com ele. Silvia levou o objeto até a boca, puxando com os dentes um pedaço razoável do esparadrapo. O cortou e com um certo olhar malicioso, o encarou, antes de pedir.

— Suas mãos, doutor. — Ele ainda pouco convencido, resolveu acatar ao pedido dela. Dando lhe o que ela pedia. Silvia envolveu o esparadrapo sobre o pulso dele, com o cuidado de não ter como ele se soltar. Mas o deixando não tão apertado ao ponto dele poder se machucar.

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