Capítulo (5)

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Juliana

Quando enfim chego no endereço da minha entrevista me surpreendo com a beleza do prédio a minha frente, deve ter uns 20 andares (acabei de contar tem 20 mesmo kkk), assim que entro fico paralisada se por fora já era lindo por dentro supera, fico um tempo analisando tudo  até as recepcionistas desse lugar são impecáveis parecem ter saído de capas de revistas, respiro fundo e caminho até elas.

-Bom dia, meu nome é Juliana Almeida tenho uma entrevista marcada com o Sr. Lambertini. -digo mas logo sou ofuscada por dentes tão brancos que quase coloquei meus óculos escuros (Tá eu sei sou um pouco exagerada kkkk).

-Bom dia Juliana, me chamo Daniela seja bem vinda, vou só pegar seus dados para liberar a sua entrada. -diz a modelo ops recepcionista, depois de passar os dados necessário ela finalmente libera a minha entrada. -Prontinho aqui está sua identificação, é só seguir até o vigésimo andar, na saída preciso que devolva essa identificação. -diz me entregando um crachá.

-Ok, obrigada. -agradeço seguindo para o elevador. Vou até o andar estimado pensando o porquê do próprio Sr. Lambertini fazer a entrevista, sei que a empresa é dele porém sem dúvidas existem centenas de pessoas nessa empresa uma delas deve ser responsável por esse processo, mas quem sou pra indagar algo rs só quero sair daqui empregada, em nome de Jesus amém!

Enfim desço do elevador e me deparo com mais 3 caras sentados na sala de espera, acredito ser candidatos e mais uma vez aqui estou eu a única mulher, me dirijo até a secretária e informo quem eu sou.

-Olá bom dia, me chamo Juliana Almeida vim para a entrevista com o Sr. Lambertini. -digo e ela abre um sorriso sincero.

-Bom dia Juliana, o Sr. Lambertini já irá fazer as entrevistas, só aguardar que irei te chamar. -ela fala tão calmamente que até relaxo.

Enquanto aguardo olho para o rosto dos outros candidatos e esboço um sorriso que não é retribuído por nenhum deles, bando de babacas machistas aff, tô nem aí posso garantir que sou muito melhor do que todos vocês juntos, pelo menos assim espero.

Nunca me senti assimOnde histórias criam vida. Descubra agora