Capítulo (50)

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Juliana

Tive que calar ele com um beijo e foi aquele beijo, quente e molhado onde nossas línguas duelavam entre elas em busca de mais espaço.

Sem desconectar nossos lábios começo a rebolar em cima da sua ereção que ainda está presa dentro da calça, me sinto possuída por um desejo avassalador que súplica para ser libertado.

Em um minuto eu estava por cima me sentindo a dona da porra toda e no minuto seguinte sou virada ficando por baixo dele, não me importo desde que eu tenha ele dentro de mim matando a minha fome.

-Você me enlouquece, me destrói e depois reconstrói tudo por dentro. -ele fala em meu ouvido fazendo eu me arrepiar dos pés as cabeças.

-Eu quero que você me destrua completamente, quero que mate o meu desejo. -falo entre sussurros.

-Não deveríamos. -ele diz beijando meu pescoço.

-Nós queremos e é isso que importa. -falo esfregando minha intimidade em sua ereção.

Com movimentos ritmados tiramos nossas roupas, meus seios latejam em suas mãos e meu clitóris é esmagado por sua boca que me devora de uma forma que deveria ser proibida de tão boa que é.

-Aahhh Edu...-falo em meio ao orgasmo que me estremece.

-Que delicia, toda meladinha pra mim. -ele fala sugando cada gota do meu prazer derramado em sua boca.

Ele volta a subir distribuindo beijos pelo caminho, sinto meu gosto em seus lábios e isso me enche de tesão novamente. Aprofundo nosso beijo e faço força para tê-lo dentro de mim.

-Calma princesa, precisamos ir devagar. -ele fala me torturando cada vez mais.

-Eu não quero ter calma, eu quero ter você agora. -falo quase surtando.

O fdp abre um sorriso que faz minhas entranhas se contorcer, devagar ele se posiciona na minha entrada mas não entra, faz questão de me torturar mais um pouco brincando com seu pau na minha intimidade.

-Por favor...-suplico.

-Diz para mim o que você quer? -ele pergunta colocando apenas a cabecinha dentro e tirando.

-Quero você Edu. -digo.

-Onde você me quer gostosa? -ele só pode estar de sacanagem.

-Dentro de mim, por favor. -imploro.

Sou invadida centímetro por centímetro, minha vontade é de chorar de tanto prazer mas sei que se eu fizer isso ele vai parar, então deixo apenas sussurros e gemidos saírem de dentro de mim.

Aos poucos ele começa a se movimentar com mais velocidade, enrosco minhas pernas em volta do seu corpo para prender ele a mim, faço pressão para ir de encontro com ele a cada investida que ele da dentro de mim.

Mais uma vez sinto meu orgasmo se aproximando, tento segurar mas ele percebe e começa a remeter mais forte enquanto suga um dos meus seios, me sinto perdida entre um nevoeiro de prazer e quando enfim encontro a saída me desfaço em milhões de pedaços sob ele.

Abro os olhos que nem mesmo havia percebido que estavam fechados e me deparo com a cena mais linda que já vi, ele chegando no seu ápice. Seu rosto se contorce de uma forma máscula e excitante, seu corpo todo estremece em cima do meu e seu grito de liberdade invade todo o meu ser.

Se isso não é o paraíso eu sinceramente não sei o que é, sinto as batidas de nossos corações completando uma a outra como se fosse uma linda canção, enquanto nossos corpos ainda permanecem colados como se existisse apenas um.

Eduardo

Volto a me deitar ao seu lado puxando-a para mim, que saudades eu estava não apenas de possuir ela mas também da nossa conexão. É algo forte como se fosse capaz de destruir o universo em nossa volta fazendo existir apenas "nós" e nada mais.

Envolvo meus braços ao seu redor incapaz de sair ou deixar ela sair daqui, me sinto completo ao seu lado de um jeito que nunca imaginei me sentir.

-Você é uma diabinha sabia? -pergunto encarando seu rosto ainda corado.

-Na realidade sou uma anja kkkk. -ela responde rindo.

-Ah é? E a mocinha poderia me dizer por que se considera uma anja? -pergunto virando ela para mim.

-Porque senti meus pés tocarem no céu. -ela fala de uma forma que faz meu coração falhar uma batida.

-Engraçado que senti exatamente a mesma coisa. -digo acariciando seu rosto.

-Isso é bom? -ela pergunta confusa.

-Sim, isso é muito bom. -respondo dando um beijo leve em seus lábios.

Ficamos um tempo ainda perdidos em nosso mundo particular trocando carinhos e novamente nos rendendo ao prazer, só que dessa vez devagar apenas aproveitando um ao outro.

Depois de uma tarde extremamente prazerosa saímos do quarto em busca comida, dessa vez deixo ela preparar algo visto que ela realmente está bem depois de tudo que fizemos rs.

Observo ela se movimentando pela cozinha a vontade, imagino ela assim no meu apartamento. Sem dúvidas ela seria a esposa dos sonhos de qualquer um.

Esposa? De onde saiu isso.

De qualquer um? Só passando por cima do meu cadáver.

-Ei terra chamando Edu! -ela diz estalando um dedo na minha frente.

-O que foi? -pergunto ainda confuso com meus pensamentos.

-Eu que pergunto, estou a um tempo perguntando se você gosta de torta de frango mas parece que você estava em outro lugar. -ela diz com as mãos na cintura.

-Desculpas, gosto sim. -digo voltando ao presente.

-Você está estranho. -ela diz.

-Eu acho que sou estranho. -falo.

-Talvez. -ela fala mas volta a se concentrar na torta.

Não demora muito a Thay chega e se junta a nós na cozinha, jantamos, conversamos e rimos sobre coisas sem sentidos. Faz tempo que não me sinto tão bem como estou me sentindo agora.

Me sinto parte de alguma coisa sendo apenas quem eu sou, sem precisar fingir ou está com roupas e acessórios caros. Essa diabinha sem perceber está me transformando em outra pessoa e eu estou amando cada mudança.

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Boa noite amoreees!!!
Mais um para alegrar nossas vidas e não matar ninguém do coração kkkkk.
Continuem votando muitooo.
Podem ter certeza que sou eternamente grata a cada um de vocês 🙏🏽😍
Amanhã estarei de volta não me abandonem kkkk 😉
Bjusss 😘😘😘
Rafa Bastos 💙

Nunca me senti assimOnde histórias criam vida. Descubra agora