Capítulo (38)

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Juliana

A semana passou como  um passe de mágica, consegui terminar o projeto e adiantar algumas coisas para o próximo  isso se eu for efetivada claro.

Me mantive o mais ocupada possível para não dar abertura para pensamentos indevidos, e hoje finalmente chegou o sábado tão esperado e eu vou curtir uma noitada com a Thay e seguir a vida se Deus quiser.

-Vamos logo se não vamos perder a hora no salão. -digo chamando a Thay, hoje nos demos o luxo de ir ao salão ao invés de fazer tudo em casa como sempre fazemos.

-Calma vai dar tempo o salão é perto. -ela fala.

-Estou calma só não quero chegar depois do horário, ainda tenho que ver a roupa que vou. -falo.

-Tá animadinha hein rs. -Thay diz rindo.

-Hoje vou dar trabalho, quero extravasar e curtir de verdade rs. -digo rindo também.

-É assim que se fala. -ela fala batendo sua mão na minha.

-Agora chega de papo e vamos. -digo já puxando ela porta a fora.

Fiz tudo que tinha direito cabelo, unhas, sobrancelhas, limpeza de pele e até a maquiagem para não ter trabalho em casa, isso é raro já que nem sempre a situação
financeira permite mas como esse mês terei dinheiro gastei sem pena.

Em casa escolho a roupa, tomo um banho cheia de cuidados para não estragar nem o cabelo e nem a maquiagem, já arrumada encontro a Thay na sala, pedimos um uber e saímos em direção a Mariuzinn em Copacabana.

Assim que chegamos já viramos cada uma duas doses de tequila para entrar no clima, deixei a música me levar para um mundo onde não existe Eduardo Lambertini.

Entre uma bebida e outra me liberto na pista de dança, sem eu perceber um cara me pega pela cintura por cima dos ombros olho e percebo que é um gatinho e deixo, como já estou muito ruim pelo álcool continuo dançando agora até um pouco mais sensual para ele que está cada vez mais agarrado a mim.

Viro de frente para ele  e continuo rebolando, minha mente já não é capaz de raciocinar mais nada, sinto a boate girar em torno de mim e as pessoas saírem de foco. Me apoio no cara desconhecido para me equilibrar até sentir meu corpo ser suspenso e a partir daí tudo não passa de um simples borrão antes de eu desmaiar.

Eduardo

Passo a merda da semana toda com um mau humor que é perceptível por todos. Trabalho o máximo que consigo para não ir atrás da Jú, não desisti dela mas resolvi dar um tempo antes de começar a agir.

O problema de tudo é que não faço a mínima idéia por onde começar, nunca passei por essa situação antes me sinto dentro de um labirinto totalmente perdido.

-E aí cara, a galera vai curtir um happy hour não está afim de ir? -Arthur pergunta entrando em minha sala.

-Ainda tenho trabalho a fazer, deixa para a próxima. -respondo.

-Você não acha que está trabalhando muito esses dias? Chega antes de todos e sai depois de todos também, precisa relaxar um pouco. -ele diz.

-Só estou colocando tudo em ordem. -falo sem ânimo.

-Quer conversar? -ele pergunta  sentando na minha frente na mesa, penso por alguns segundos nessa possibilidade.

-Eu não sei o que é mas estou me sentindo fudido demais pela Jú, ela me deu um gelo e eu não estou sabendo lidar com isso. -digo sendo sincero.

-Vivi para ver esse dia, o mega empresário Eduardo Lambertini está apaixonado por uma mulher que não quer nada com ele kkkkk. -o fdp ainda ri da minha cara.

Nunca me senti assimOnde histórias criam vida. Descubra agora