Capítulo (14)

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Eduardo

Me enfio no trabalho esquecendo que existe um mundo lá fora, estou tentando fechar uma parceria com os americanos e isso precisa da minha total atenção, se eu conseguir será um passo e tanto para a empresa.

Sempre gostei do meu trabalho, aqui me sinto importante e indispensável já que boa parte da minha vida me senti um verdadeiro insignificante pela minha mãe que sempre presou mais a vida social que a familiar, não sei como meu pai aguenta ela todos esses anos, adquiri aversão ao casamento por conta de mulheres como minha mãe do tipo interesseira e falsa. Pode parecer um absurdo eu como filho me referir a minha genitora dessa maneira mas posso garantir que estou até sendo bem gentil.

Volto a focar no trabalho e não paro nem para almoçar, quando consigo fechar todos os projetos planejados para o dia, fazer algumas ligações e responder os e-mails pendentes percebo que já se passam das 18:00hrs e resolvo encerrar o dia, pego minhas coisas e saio.

No caminho vejo que meu celular tem uma mensagem da Melissa e na atual circunstância de frustração sexual que me encontro acabo respondendo mandando ela ir me encontrar, sei que terei problemas na hora de mandar ela embora mas preciso descarregar essa tensão que aquela maldita garota vem causando em mim.

Chegando subo direto, assim que abro a porta já dou de cara com a Melissa me esperando.

-Veio de foguete Melissa? -pergunto tirando o paletó e desfazendo o nó da gravata.

-Estava por perto quando respondeu minha mensagem benzinho. -ela diz vindo em minha direção se insinuando.

-Odeio apelidos e você já sabe disso melhor que ninguém, vou tomar uma ducha e comemos algo estou morto de fome.

-Posso te acompanhar no banho? Prometo deixar você bem relaxado. -fala piscando o olho e nesse momento eu duvido que ela conseguirá fazer eu relaxar, onde eu estava com a cabeça quando chamei ela pra vir aqui?

-Se acha que consegue... -digo já me encaminhando para o quarto acabando de me despir.

Entro na ducha e pouco tempo depois Melissa entra, não vou negar que ela é gostosa e sabe como agradar um homem na cama, mas o que eu realmente queria era uma diaba que atende pelo nome de Juliana nesse momento, balanço a cabeça e volto a focar no presente.

Pego Melissa pelos cabelos virando ela de cara para os azulejos, dou um tapa forte em sua bunda fazendo ela soltar um grito de surpresa. Ordeno que ela fique exatamente dessa maneira enquanto pego um preservativo na gaveta do armário do banheiro, volto já enrolando ele em meu pau e sem delicadeza a penetro fundo, ela geme e rebola de costas para mim mas ainda não é o suficiente, estoco cada vez mais rápido e fundo, pela primeira vez me sou egoísta já que pouco me importa se ela está sentido prazer ou não, segurando ela pela cintura de uma forma bruta me rendo ao ápice soltando ela tão rápido que ela quase caí.

-Nossa quase caí, pensei que iria me partir ao meio. O que foi isso? -ela pergunta assustada.

-Isso foi uma foda, agora vamos preciso comer.

-Calma né, não sou robô!

Sei que sou grosso mas ela ficaria muito melhor se não abrisse a boca, saio do banho me enrolo na toalha e vou em direção a cozinha, estou realmente com fome, não demora muito e Melissa me acompanha, jantamos em silêncio e agradeço a Deus por isso, jantamos e passamos boa parte da noite trepando feito loucos e quando me dou por satisfeito adormeço vencido pelo cansaço.

Quando o dia amanhece me dou conta da merda que fiz chamando Melissa, resolvo sair de mansinho e não ter que lidar com as cenas dela já cedo, tomo banho e me arrumo no quarto de hóspedes pra evitar qualquer barulho, prefiro lidar com ela por telefone depois.

Acabo de me arrumar, tomo café e sigo para o estacionamento onde encontro meu motorista já me aguardando.

-Bom dia, Alfredo. -o cumprimento.

-Bom dia, Sr. Eduardo.

Entramos no carro e vamos direto para a empresa, no caminho aproveito para conferir a agenda de hoje e rezo pra essa semana passar bem rápido, quanto menos tempo eu passar próximo aquela diaba melhor será para minha sanidade mental, ainda bem que sábado irei sair com Arthur e quem sabe encontrar alguém que me faça esquecer desse desejo louco que estou sentindo já que Melissa passou longe de me fazer esquecer.

Nunca me senti assimOnde histórias criam vida. Descubra agora