Capítulo (23)

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Eduardo

Por que nunca consigo me controlar quando estamos sozinhos? Ela é como um ímã que me puxa fazendo eu perder o controle.

Seu sabor é tão doce que me perco, aprofundo cada vez mais o beijo e ainda assim parece não ser o suficiente. Levanto ela e entrelaço suas pernas em volta do meu corpo, caminho com ela enroscada em mim até o canto da sala onde tem um sofá, sem perder o contato dos nossos lábios a acomodo em meu colo, puxo seus cabelos para trás e distribuo beijos por toda extensão do seu pescoço parando  um pouco acima dos seus seios.

Sinto ela arfar e soltar um gemido rouco que me deixa mais duro do que nunca, espalmo minhas mãos em sua cintura tentando manter ela parada no lugar mais alguns segundos com ela se esfregando loucamente em cima de mim e eu não vou aguentar.

Inverto a posição deitando ela no sofá e ficando por cima, aproveito para passear com minhas mãos pelo seu corpo parando nos seios, sinto ela tremer com o contato e aproveito para voltar e aprofundar o beijo com uma fome e um desejo sobrenatural.

Aperto cada vez mais meu corpo sob o dela, me sentindo duro como uma pedra. Seus seios estão com os bicos arrepiados que mesmo por baixo da blusa estão evidentes, mordisco cada um deles antes de continuar descendo, distribuo beijos em sua barriga mas quando chego no cós de sua calça ela me empurra e solta um grito desesperado.

-NÃO!!! Nós não podemos! -ela pula e se ajeita sem nem ao menos me dirigir um olhar.

-Calma, o que aconteceu? Fiz algo que não gostou? -indago sem entender.

-Eu preciso ir embora, isso foi um erro. -ela só pode está maluca.

-Você parecia estar gostando tanto quanto eu, por que de repente se tornou um erro? -digo tentando entender.

-Me desculpa mas não dá. -ela pega suas coisas e sai praticamente correndo me deixando feito um idota parado no lugar.

Essa mulher vai ser minha ruína, estou com as bolas roxas por causa dela e ainda assim tenho um sorriso nos lábios pela lembrança de tudo que aconteceu, cheguei no ápice da loucura.

Juliana

Senti cada parte do meu corpo queimar com seu toque, ele sabia exatamente o que estava fazendo enquanto eu estava me sentindo perdida na nuvem de desejo que nublava minha mente.

Não consegui ter controle sobre meu próprio corpo, sentia algo crescer dentro de mim de uma forma avassaladora é como se eu fosse explodir a qualquer momento mas de uma forma boa e prazerosa.

Quando enfim achei que não aguentaria mais minha consciência resolve acordar para a vida me fazendo voltar a realidade.
O que eu estou fazendo? Por que me rendi dessa maneira insana? Tudo bem não vou negar que eu estou adorando mas isso é errado, não é o que eu quero para mim.

-NÃO!!! Nós não podemos! -grito empurrando ele e levantando.

-Calma, o que aconteceu? Fiz algo que não gostou? -ele indaga.

-Eu preciso ir embora, isso foi um erro. -digo me recompondo.

-Você parecia estar gostando tanto quanto eu, por que de repente se tornou um erro? -ele nunca entenderia.

-Me desculpa mas não dá. -digo pegando minhas coisas saindo praticamente correndo.

Sai como uma fugitiva, eu sei que pode parecer loucura em um momento estou entregue me permitindo sentir e viver tudo e no outro me encontro em pé no ponto de ônibus com o coração acelerado sem saber o que fazer.

Chego em casa e vou direto para o meu quarto não paro nem para cumprimentar a Thay que estava sentada no sofá, necessito tomar uma ducha fria para acalmar o calor do meu corpo.

Meia hora depois de finalmente conseguir manter o furacão de sentimentos controlados me sinto preparada para conversar com a minha amiga que com certeza vai querer saber o que me fez entrar daquele jeito em casa.

-Até que fim eu já estava quase arrombando a porta do seu quarto, pode por favor me contar o que aconteceu? -ela pergunta como eu já imaginava.

-Boa noite pra você também, como foi seu dia? -digo tomando tempo pois não sei por onde começar.

-Não tente mudar de assunto, pode falando. -ela fala.

-Eu não sei como falar então vou ser direta, quase transei com meu chefe hoje na minha sala. -vou direto ao ponto.

-Oiii??? Como assim você quase transou??? -ela pergunta incrédula.

-Thay eu perdi o controle, começamos nos beijando e quando dei por mim já estava deitada com ele por cima fazendo meu corpo queimar como se estivesse no inferno, eu não conseguia manter meu corpo parado. -falo colocando a cabeça entre as mãos.

-Calma ok? Vamos por partes, isso tudo que você sentiu nada mais é que do que tesão e isso é normal quando duas pessoas se desejam o que sem dúvidas é o caso de vocês. -ela diz como se fosse algo normal.

-Mas isso é o maior erro do mundo, eu não posso simplesmente transar com ele. -falo desesperada.

-Jú se você sentiu vontade e ele também eu não vejo esse tal erro, sei que você idealiza algo diferente ainda mais por ser a sua primeira vez mas vou te falar não existe nada mais especial do o desejo mútuo no momento e isso vocês tem de sobra. -ela como sempre simplificando tudo.

-Não é tão fácil, ele não é o tipo de cara que eu nunca imaginei sendo o primeiro.

-E qual o tipo de cara que você imagina? Amiga o cara certo é aquele te faz sentir aquele fogo, que desperta coisas que te descontrola. Não estou falando para você sair por ai dando para qualquer um mas se você sentiu vontade o que tem demais? Seja honesta consigo mesma e com ele também. -ela conclui.

-Mas e depois? Eu estou muito confusa, preciso de tempo conheço ele não tem nem uma semana. -tento convencer ela e a mim também.

-Você já perdeu muito tempo esperando para nada, não deixa esse mesmo tempo te privar de algo que no fundo você quer. -ela diz se referindo ao Vinícius.

-Eu sei. -digo por fim sem mais argumentos.

Vou para cozinha e tomo apenas um copo de Nescau antes de dormir, o melhor agora é descansar tanto o corpo quanto a mente que está a ponto de explodir, amanhã será um novo dia.

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Boa noiteeee!!!
Demorou mas saiu mais um capítulo, não se esqueçam de dar aquelas estrelinhas maravigolds kkkk
Tá ficando quenteeee hein... Espero que estejam gostando!
Até loguinho RafaBastos 😘😘

Nunca me senti assimOnde histórias criam vida. Descubra agora