Capítulo (62)

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Eduardo

No caminho ainda tento ligar para ela mas sem sucesso, não sei o que ela pretende me ignorando desse jeito. Sei que não ando facilitando muito as coisas mas ela precisa entender que tudo é apenas cuidado, não quero ela e nem nosso filho sofra nada.

Assim que chego na porta da sua casa repito o mantra para ficar calmo, esse momento é apenas para conversarmos e resolver com calma nossos problemas e nada mais. Toco a campainha e aguardo, demora um pouco e finalmente ela abre a porta envolta de um roupão.

-O que você está fazendo aqui Edu? -ela indaga já fechando a cara.

-Você sempre abre a porta vestida assim? -pergunto puto.

-Estou coberta e isso não é da sua conta. -ela fala virando as costas.

-Como que a minha mulher abre a porta vestindo a porra de um roupão e posso apostar sem nada por baixo e isso não é da minha conta!? -respondo fechando a porta e caminhando atrás dela que continua me ignorando indo para o seu quarto.

-Sua mulher? Hahaha. Somos namorados e estou sinceramente pensando se ainda seremos por muito tempo. -ela diz virando finalmente para mim já dentro do seu quarto.

-Você não pode estar falando sério. -falo assumindo o lado possessivo.

-Nunca falei tão sério em minha vida, você está me deixando maluca com tantas cobranças e cuidados. Está excessivo demais, isso não é saudável para nossa relação e nem para o nosso bebê. -ela fala séria sem desviar o olhar.

-Olha eu vim aqui para a gente conversar sem brigas,  tenho noção que estou realmente sendo cuidadoso demais e te pressionando mas eu só quero o melhor para vocês, eu quero ser melhor por vocês. -digo pegando em suas mãos.

-Eu entendo que está sendo difícil para você por tudo que já passou com sua família, mas também não está sendo fácil para mim. Estou com medo de não conseguir ser o que minha mãe foi para mim, tenho medo de partir e deixar meu bebê. -ela fala com os olhos marejados e percebo o quão idiota eu tenho sido.

-Desculpa por descarregar meus medos em cima de você e nem me preocupar com os seus, você será uma mãe maravilhosa e nada vai acontecer. -digo abraçando ela que soluça nos meus braços.

Ficamos abraçados até os soluços dela cessarem, fui um egoísta em querer impor minhas vontades e meus medos acima dos dela, mas também o que se esperar de um cara como eu?

-Vou colocar uma roupa. -ela diz se afastando.

Sento na cama e fico igual um bobo admirando ela, sua barriga reta que em breve estará crescendo com o nosso filho, quem diria eu Eduardo Lambertini pai! Ela tira o roupão e fica totalmente nua como eu já imaginava.

Meu sangue ferve novamente por ela ter aberto a porta dessa maneira, mas me controlo e volto meu olhar para seu rosto. Ela é a mulher mais linda que já vi e é a minha mulher mesmo ela não gostando que eu fale assim.

-O que foi que você está sorrindo feito um louco? -ela pergunta me tirando dos meus devaneios.

-Estou sorrindo pois sou o filho da puta mais sortudo desse mundo por ter você. -digo alargando o sorriso.

-Hum e será que esse cara sortudo aí não poderia fazer eu me sentir sortuda também? -ela pergunta e vem andando em minha direção, estou sentado na cama mas o foda é que ela continua nua e gostosa demais para o meu juízo.

-Depende, o que te faria sortuda agora? -respondo com outra pergunta tentando controlar meu pau que já está sufocado dentro da calça.

-Deixa eu pensar... Um beijo para começar não seria nada mal. -ela fala já esfregando seus lábios no meu.

Nunca me senti assimOnde histórias criam vida. Descubra agora