Abro os olhos com uma certa dificuldade, olho em volto e vejo Pâmela babando enquanto dorme. Acabo rindo e acordando ela. Ela me olha e sorri vindo em minha direção.
- Você ta bem???. - Pergunto, não esqueci que ontem ficamos no meio da invasão.
- Eu tô, você que não tava. - Faço cara de confusa e vejo mais uma vez onde estou.
- O que aconteceu???.
- Não se lembra??. - Ela pergunta e eu nego.
- Só lembro de me separar de vocês e correr... - Começo a me lembrar. - eu matei alguém???? Eu matei alguém???.
- Não, Você feriu o Gavião que matou. - Ela me abraça e eu choro.
- Cadê o Bê??. - Pergunto e assim a porta é aberta e Ruivo entra com um sorriso no rosto e vem me abraçar. - Ai.
- Desculpa, você me deu um susto. - Ri. - Não ia aguentar perder uma irmã. - Ele abraça Pâm que bateu nele. - Você também é meu bebezinho. - Ele beija a testa dela.
- Okay né. - Até que lembro do meu pequeno. - E o Danilo???.
- Deixei com minha mãe. - Afirmo e sorrio.
- Não tem outra pessoa que eu confio do que ela. - Tia Cássia cuidou de mim desde que minha mãe morreu e meu pai não parava em casa e quando ele nos batia ela cuidava de nós. - Agora quero ir para casa.
- Isso que vim avisar, você já levou alta. - Deu una sacola para Pâmela. - Agora é com você. - E sai do quarto.
- Vamos tomar banhinho. - Ela faz um voz fofa e eu xingo ela que me ajuda a levantar e me leva para o banheiro.
(...)
Pam me ajuda a colocar essa roupa:
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Saimos do hospital e entramos no carro do Ruivo indo em direção ao morro, acabo adormecendo ali mesmo no carro.
(...)
Acordo, olho para todos os lados e vejo que estou em casa. Levanto, me espreguiço e vou até o quarto do danilo com uma certa dificuldade, abro a porta e vejo Danilo e seu amiguinho jogando Ps4. Sorri e saio indo para a cozinha, faço alguma coisa para comer e vou para o sofá, ligo a TV e coloco em PLL.
Ouço alguém bate na porta, vou com dificuldade abro, vendo todos os meus amigos com sacolas de comida. Sorri ao vê-los, olho e vejo até Gavião fitada em mim. Dou espaço para eles entrar e eles entram, o último para e me olha.
- Você ta bem??. - Ele pergunta.
- Sim, estou pronta para outra. - Sorri, mais lembro do cara que matei. - Ou não.
- Você não o matou, você apenas o feriu. Eu o matei. - Abaixo a cabeça. - Não foi sua culpa.
- Eu sei, mais me sinto culpada. - Fecho a porta e vou em direção a sala.
- Vamos ver A Culpa é das Estrelas. - Bia diz.
- Aaaa não eu quero terror. - Marya reclama.
- Depois vai estar cheia de medo por ai. - Cascudo rir.
- Iiiiii Garoto cuida da tua vida ridículo. - Carla diz e eu ri.
- Vamos maratonar. - Pam diz.
- Maratonar o que Pâmela???. - Menor pergunta.
- S E R I E.
- Só tem série ruim. - Ele diz.
- PLL não é ruim. - Digo.
- É série de dondoca. - Gavião.
- Pois bem. - Digo.
- Simplesmente Acontece??.
- SIIIM!!. - Grito e todo mundo me olha. - Que foi?? Eu gosto desse filme.
- QUE ISSO AQUI???. - Meu pai chega com uma garrafa e totalmente Bêbado. - VIROU AMIGO DE BANDIDO TALITA???. - Meu pai grita. Olho para Gavião que começa a ficar furioso, olho para ele e susurro "não faz nada". Ele afirma, eu levanto e levo meu pai para a cozinha.
- Pai, para, meus Amigos tão aqui. - Ele segura meu braço e aperta.
- Bandido não é amigo não, são tudo uns filhos da puta, não quero você de amizade com eles. - Ele aperta mais.
- Pai ta machucando. - Ele da um tapa na minha cara.
- É para machucar sua Vadia!!. - Ele diz estressado e sobe para o quarto dele. Limpo minhas lágrimas, vou no banheiro passo uma base para desfarçar, volto para a sala e ninguém ne pergunta nada. Todos voltamos a ver o filme.
(...)
Acordo com alguém chorando, ou melhor gritando. Corro para o quarto de Danilo e vejo meu pai espancando Danilo, entro no meio e grito tentando separar-los, ele continua batendo nele eu entro no meio e bato no meu pai, ele me bate e me joga para o lado, vejo os garotos entrando e tirando o meu pai, vou em direção ao Danilo e o abraço e choro muito. Olho e Gavião me olhava com pena e com raiva.
- Não faz nada com ele.
- Não te prometo nada. - E eles levam meu pai embora. Ruivo pega Danilo e o levamos para o Hospital.
