Pânico no corredor

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A porta se rompe e um dos canibais cai no chão com a força do impulso usado para arromba-la. São quatro, incluindo a mulher que corria atras de mim antes de eu chegar aqui.

Ela é a primeira a entrar, vem direto na minha direção enquanto pisoteia o outro que ainda está caido. Me preparo para golpea-la. Quando ela está proxima a acerto na cabeça, o parafuso preso na madeia crava em seu cranio e ela amolece instantaneamente caindo desmaiada ao lado de Erick que ainda não está totalmente desperto.

Os outros vem logo depois dela e eu preciso pensar rápido. Pimeiro acerto de qualquer eito o rosto de um com o pedaço da cadeira, ele cambaleia para trás tropeça no que já estava caido e também cai. O segundo é mais complicao, ele já está em cima demais quando me dou conta. Ele pousa as mãos pesadas nos meus ombros e me puxa para si, mas coloco o pedaço de pau entre nós e tento evitar seus dentes empurrando-o para trás. A madeira preciona seu pescoço e ele força ainda mais como se aquilo não fosse nada. Empurro ainda mais, porém ele é forte.

Levanto minha perna e posiciono meu pé na altura da sua barriga. Empurro ele com um chute dificultoso usando toda a força que consigo . Ele cambaleia para trás, mas não cai. Novamente ele vem na minha direção junto com o outro que ja está de pé. Acerto o rosto do primeiro com minha arma improvisada e desvio do outro no exato momento que ele me alcança. Empurro o segundo pra longe e volto para o primeiro que já está pronto para um novo ataque.

Alguém segura o meu pé e quase caio. Olho para o chão e vejo aquele que caiu ao entrar. Ele está se arrastando no chão, deve ter quebrado alguma coisa quando foi pisoteado e isso o impeça de levantar. chuto seu rosto e ele rola para perto de Erick que finalmente abri o os olhos.

Me defendo do ataque do canibal acernado sua cabeça, ele cai de joelhos, o outro vem novamente e acerto sua perna. Ouço o barulho do osso quebrando ao mesmo tempo em que a madeira se parte em doi. Chuto seu rosto e ele cai. O primeiro continua desorientado por causa da pancada que recebeu na cabeça. Tudo o que resta na minha mão é um pedaço não muito comprido de madeira com uma ponta afiada. Não penso mais que uma vez e enterro a estaca no globo ocular do canibal que apenas cai.

Ouço o grito de Erick e vejo o canibal sobre ele. Erick tenta segurar o monstro, mas imagino que por causa do ferimento que lhe causei, isso não deve estar sendo muito facil.

O outro canibal tenta se levantar sem sucesso, por conta da fratura na perna. Pego a tesoura do bolso e cravro em seu estomago. Ele solta um grito estranho, rouco, quase inumano que me faz ter calafrios. Porém, logo se recompões e tenta mais uma vez morder, é como se a dor não fosse o suficiente para faze-los parar. Acerto a tesoura na sua tempora desta vez e ele fica quieto, apenas gemento baixinho. Um gemido que fica inaldivel em poucos segundos então ele cai.

Sigo na direção do ultimo, que está quase abocanhando Erick e enterro a tesoura na sua nuca. rapidamente ele para de se mover e cai mole sobre o corpo do outro que apenas grita tentando tirar o corpo de cima de si.

Puxo o cadaver para o lado e olho para Erick, que está desesperado.

- Se acalma. - Peço e ele me olha com olhos assustados. - Eles ja se foram.

Erick chingava e gritava como se o monstro ainda estivesse sobre ele. Chegaria a ser até comico se não fosse trágico. Seguro o riso e dou um forte tapa no seu rosto, tentando traser ele para a realidade, não sei se isso funciona, mas vi em um filme. Não custa tentar e eu ainda não o perdoei pelo oque ele fez ainda a pouco.

- Cala a boca e me escuta! - Grito.

Ele esta encostado na prateleira e eu estou de cocaras a sua frente. Seu olhos assustados me fitam com pavor. Respiro fundo, não quero deixa-lo para trás, principalmente agora que a porta não esxiste mais. Eu não me importo se ele morrer, na verdade ele não significa muito, mas não é por ele ser um grande idiota, que eu tenha que deixa-lo para morrer, certo?

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