Capítulo 01

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Trabalhei o dia todo virada na ressaca e nas dores, o Vini podia até ser um desses boy bobo daqui, mas era um dos únicos que sabia me fuder gostoso, e isso era o que eu mais gostava pra relaxar do dia a dia cansativo rs.

Cheguei em casa pra tomar um banho depois do trabalho porque o calor tava insuportável, brinquei com a minha dog que sempre fazia a festa quando eu chegava aaaaa!
Deixei minha bolsa em cima da mesa da cozinha e subi as escadas, quando entro no quarto, me deparo com um monte de malas em cima da minha cama. Essa mona tava achando o queee? Tava era muito afrontosa! Fui batendo o pé até o quarto dela e abri a porta.

Nalu: Que que essas mala em cima da minha cama?

Beatriz: Não são suas? – respondeu com sorriso sarcástico na maioooor cara de pau!

Nalu: Olha aqui, eu tava na casa da minha mãe e a senhora foi lá implorar pra eu voltar pra cá. Pode ficar bem tranquila porque eu não preciso de nada disso, dinheiro não me segura aqui aguentando desaforo não – bati a porta.

__________Whatsapp__________

Nalu: mari, tu tá de carro? (18:31)

Putiane: aham miga (18:32)

Nalu: tu consegue vim me buscar? (18:32)

Nalu: Beatriz tá me expulsando de casa (18:32)

Putiane: como assim maluca? qq aconteceu??? (18:34)

Putiane: To indo praí (18:34)

Nalu: depois te explico (18:34)

Nalu: To te esperando, te amo (18:34)

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Joguei meu celular na cama e entrei num banho.

Passei meus cremes, coloquei um vestidinho preto solto e curtinho, meu chinelo da melissa, prendi meu cabelo num coque alto e comecei a desmontar meu guarda roupas e enfiar tudo nas malas, mochilas, sacolas.

Porra, quando eu quero sair não tem uma roupa, de onde tá brotando tanta coisa agora? É coisa pra cacete!

__________Whatsapp__________

Putiane: Tô aqui na frente (19:17)

Putiane: Quer ajuda? (19:17)

Nalu: Não precisa (19:20)

Nalu: To descendo (19:20)

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Nem me dei ao trabalho de falar mais nada pra minha avó e meu pai também não estava em casa, então só saí tentando fazer o menor barulho possível. Eu tava parecendo uma maluca com aquela quantidade de mala.

Mariana: Porraaaa! Tá levando os móveis também fia?

Nalu: Shiiiiu! Fala baixo mandada, sai escondida.

Mariana: Oxe, tu é expulsa de casa e sai escondida?

Nalu: Palhaça! Só não queria perreco de novo, a véia tá na minha maldade – falei rindo.

Mariana: E tu vai pra onde maluca? – perguntou enquanto me ajudava a colocar as coisas no carro.

Nalu: Pra tua casa rs.

Mariana: Ahhh pronto, minha casa virou abrigo de refugiado agora.

Nalu: Olha como tu fala hein! – dei um tapa na bunda dela – Só vou ficar até amanhã.

Mariana: Ai, não bate que eu gosto – fazendo voz mole enquanto entrava no carro.

Passamos no mercado pra pegar umas cervejas e fomos pra casa da Mari. Sentamos no quintal e ficamos bebendo, contei tudo que tinha acontecido pra ela.

Mariana: Piranha e noia? Só agora que ela ganhou isso? – rindo.

Nalu: Tá debochada a senhora né mona?!

Mariana: Nem gosto! Mas aí, a véia tá um raaaanço mesmo né, Deus te livre mana!

Nalu: Já livrou! Quero nem pensar mais! – falei enquanto passava a goma na seda pra fechar o baseado.

Passamos a noite ali fofocando de tudo, dando uns trago e tomando breja. Eu tava mesmo precisando disso, a Mari sempre me anima muito. Gosto pra caralho dessa filha da puta, a gente se conhece só desde que eu tinha voltado pra casa do meu pai, mas desde a primeira semana a gente já se grudou e vivia junto, era uma conexão muito boa, de irmã mesmo.

De Quebrada [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora