Yan: Ei piuuuu - gritou na minha orelha.
Nalu: Aiiii! Chega mas chega devagar Yan - reclamei, ele riu.
Yan: Num vai dar - levantou as duas mãos, cada uma com uma garrafa de uísque.
Nalu: Credo que delícia!
Julia: Que ignorância Yan...
Yan: Bora ficar louco?
Nalu: Eu trabalho amanhã meu filho!
Yan: Como se tu nunca tivesse ido trampar virada né? - serviu um copo e me deu.
Ai caraio, meus amigos só me fodem!
Nalu: Me ajuda aqui Julia, pelo amor de Deus...
Começamos a trabalhar forte naquele uísque!
E copos e mais copos, e eu sambando, e já tava tudo rodando. Olhei pra nossa roda e já tava todo mundo a mais também.
Nalu: Amiga, vou vazar - puxei a Ju.
Ju: Já??? - indignada - Vou ficar, to muito loka, não vou pra casa assim.
Eu ri.
Nalu: Eu tenho que ir na Bruna ainda. Te cuida mundice, qualquer coisa me liga que a gente vem te resgatar aqui.
Dei um beijo nela e saí bem à francesa, sem ninguém ver, senão o povo não deixa eu ir embora.
Desci as escadas e quando tava saindo pelo portão, o WC tava entrando. Me encarou e encarei de volta, passei por ele e fui lá pra fora.
WC: Ow - ouvi sua voz me chamando.
Virei pra ver o que ele queria.
Ele ficou em silêncio por um instante, pensando no que ia falar.
WC: Toma cuidado ae na rua - virou as costas e subiu a escada.
De fato não era isso que ele ia falar quando me chamou, eu tava bem curiosa pra saber o que era, mas não sei se eu ia gostar, então deixei pra lá e tomei meu rumo pra casa da Bruna.
Fui andando, meio tonta, meio torta, até chegar na porta dela.
Nalu: Ô vó, boa noite, a Bruna tá aí? - perguntei pra vó dela que tava lá na rua.
Gente eu chamo as avós das minhas amigas de vó, as tias de tia, tudo normal, é assim mermo.
Ela falou que eu podia entrar, que a Bruna tava lá dentro. Fui entrando sem muita cerimônia porque já sou de casa.
Nalu: Cheguei nega!
Bruna: Ih vai entrando assim na casa dos outros é? - ouvi sua voz se aproximando de mim.
Nalu: Na dos outros não, na sua sim - ri.
Sentamos no sofá da sala.
Bruna: Cê tá fedendo a álcool - torceu o nariz.
Nalu: Cê conhece seus amigos né... - dei os ombros e ela riu.
Bruna: Vai minha filha, to velha já esperando tu soltar o babado...
Nalu: Amiga, lembra o boy que eu falei que minha mãe me apresentou, que era super gente boa, me ofereceu pra morar no apartamento lá do asfalto e tudo? - ela acenou que sim com a cabeça - Então, daí ela descobriu que ele era meio mal resolvido com a ex mulher, e como ela não é tonta, já mandou ele meter o pé.
Bruna: Ai homens... - suspirou - Tá, mas e aí? Ele tava lá no nenê?
Nalu: Não só tava lá, como também É SOGROOOO DO NENÊ, PAI DA PIRIGUETE! - falei batendo palma.
Bruna: QUEEEEE? - falou alto e ficou de boca aberta.
Nalu: Pois é minha filha, sente só esse baque!
Bruna: Eu to chocadaaaaa Analua! Quase que tu vira irmã da piriguete...
Nalu: Ai credo! Não vem você também com esse papo...
Bruna: Oxe! Quem mais sabe?
Nalu: Só o João, não conta pra ninguém amiga, senão já viu...
Bruna: Eu não! Manda o João fechar o bico dele também, senão vai virar um bafafá naquela boca e no morro todo. Deus me livre o povo saber que tu quase foi irmã da Letícia - falou mais descontraída e rindo da minha cara.
Ficamos lá trocando ideia um tempão e acabei dormindo por lá mesmo porque eu tava cachaçada demais, e no outro dia eu ainda tinha que ir pra loja.
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Foi sem revisão mesmo porque não deu tempo, queria liberar o capítulo pra vocês logo.
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De Quebrada [EM ANDAMENTO]
AléatoireInício 11/06/2018 ? Não indicada para menores de 18 anos ? ▪️Contém cenas de sexo, drogas, palavrões etc ▪️Não to incentivando ninguém a fazer NADA do que eu conto na história, só to narrando a realidade ▪️É minha primeira história e não sabia por o...