De Quebrada [EM ANDAMENTO]

Capítulo 26

Saí do banho enrolada na toalha e passei um spray modelador no cabelo, peguei a caixinha de som que tava lá e levei junto comigo pro quarto, sentei na frente do espelho, fiz minha maquiagem e arrumei o baby hair com uma escovinha.

Abri o guarda roupa, sentei na cama e fiquei olhando tentando decidir o que eu ia vestir. Coloquei um shortinho preto, uma camiseta branca da lacoste, NMD no pé, uma corrente de ouro um pouco mais grossinha e uma mais fininha, bora chaviar nessa porra!

O Felipe tava lá em casa, ele vinha passar alguns finais de semana aqui pra ficar mais perto da novinha dele e do baile também.

Nalu: Tô saindo meu lindo, tem comida aí, é só esquentar, e se precisar de alguma coisa me manda mensagem tá?! - dei um beijo no rosto dele.

Felipe: Fecho gatona, bom rolê e juizo hein fdp.

Nalu: Pode deixar - ri.

Subi na moto e fui lá pra boca.

Nalu: E aí gui - cumprimentei ele que tava na porta, ele só acenou com a cabeça e sorriu.

Fui entrando e encontrei os mlk lá no fundo, tava o WC, Yan, Dennis, Nenê e mais um que era novo.

WC: Eu já fiquei a última tio, cêis tão tirando! - falando todo irritadinho.

Yan: Se fuder mano, não quebra uma parça - resmungou.

Bom, eu não precisava nem perguntar, claramente eles tavam discutindo quem ia ficar no turno.

Lá é assim, tem os vapor e tem os braço do Arthur, que no caso são os amigos, os cara da confiança dele, sempre pelo menos um deles tem que tá lá pra fazer turno junto com os vapor. Mas toda vez é discussão pra ver quem vai ficar.

Cumprimentei eles e o JV entrou na sala.

Nalu: Ixi filho, tá trampando aqui também é? - ele não respondeu e ficou me olhando estranho - Não sai daqui... - completei.

JV: Ih, se for por isso, tu já tá quase na gerencia fia - respondeu.

Nalu: Aí patrão, que que tu acha? - brinquei com o Nenê.

Nenê: Nalu Perigosa, pode falá cachorro - riu.

Yan: Aí gata, vou ter que trabalhar - ouvimos ele falando no celular.

WC: Ah lá o bichão achando que tá doce folgar o fds todo pra ver a gata - apontou.

Nenê: Cêis são foda - pausa - Aí, falou pra vocês que eu vou lá ver a minha - levantou e foi pra sala dele pegar suas coisas.

Saiu da sala com as sacolas das coisas que tinha comprado lá na loja mais cedo.

Nalu: Meu cliente top!

Ele riu, se despediu de nós e foi embora.

WC: Aí, qual vai ser a de hoje? - olhou pra nós.

Nalu: Tava afim de um baile diferente, cansada da cara do povo aqui.

JV: Bora pra dz7 - sorriu maliciosamente, e nós também.

Dz7 é dz7 né.

WC: Serááá?

Guilherme: Aí até eu - sentou no sofá com a gente.

WC: Vamo gui, se tu for eu vou!

Guilherme: Lógico tio, bora nessa porra - falou todo animado.

Já fiquei como né?! Gosto muitoooo rs.

Nalu: Umas meia noite só né? Tá cedo ainda - olhei a hora no celular, ainda eram 21h00.

Eles acenaram com a cabeça, concordando.

Nalu: Vou lá comer um dog na tia, tô na lara, vamo? - olhei pra eles.

WC: Eu vou pra casa tomar um banho e ficar pronto já...

Yan: Trás um pra mim aí faz favor... - pediu todo desanimado.

JV: Eu vou lá contigo - se prontificou levantando e pegou a carteira e o celular em cima da mesinha.

Peguei a chave da moto e meu celular e saímos, ele subiu na minha garupa e desci até o dog.

Fizemos nosso pedido e o pedido do Yan e sentamos na mesinha na calçada e o João ficou fazendo as graças dele pra variar, eu choro de rir.

Nalu: Mano, você só fala merda garoto - ri.

JV: Oxe, tô errado?

Neguei com a cabeça enquanto ria.

WC: Ae, tô indo lá tomar um banho, trombo vocês lá em cima - chegou falando por trás de mim, estávamos sentados bem na esquina, onde ele passava pra descer pra casa dele.

JV: Fecho cuzão, é nois - fez um toque com ele.

Nalu: Até daqui a pouco - mandei beijo.

Logo depois o cachorro quente chegou e comemos. Nada como um bom hot dog e uma coca cola né mores...

Fui lá pagar nosso pedido, subimos na moto e voltamos pra boca.

O Gui também tinha saído, só tava o Yan e mais dois moleques lá pra servir os clientes, o resto devia tá na função da rua porque o baile já tava começando.

Nalu: Tó mundice - entreguei a sacolinha pro Yan.

Yan: Seloco, to na lara - pegou a sacolinha e já foi abrindo no desespero.

Sentei do lado dele e fiquei lá, mexendo no celular.