Capítulo 11

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Já era quinta-feira e a dona da casa finalmente liberou pra eu entrar, levei todas as coisas pra lá e já tinha combinado com o moço da rua de baixo que montaria os móveis pra mim, ele foi montando e eu e o Felipe fomos limpando e colocando as coisas no lugar.

No final do dia eu já tava exaaaausta, tomei um banho e coloquei um shortinho preto, um cropped branco que fazia um nó na frente e uma rasteirinha. Me joguei no sofá ao lado do Fe que jogava vídeogame.

Nalu: Aí menor, chega de ficar vidrado nessa TV. Vai ter churrasco na Bruna, bora?

Felipe: Minha mãe tá chata, não vai deixar...

Nalu: E eu tenho cara de tua mãe? Vai tomar um banho, bora! Já falei que tu vai passar o final de semana aqui.

Menor levantou com sorrisão no rosto e foi pro banho.

Nalu: Pode chamar tua nova se quiser... - gritei da sala.


Quando o Felipe finalmente ficou pronto, fomos andando até a Bruna. Já tava geral lá, cumprimentei todo mundo e sentei junto com eles. O povo já tava todo daquele jeito né, bebendo a beça e eu não quis ficar pra trás rs peguei meu copão e comecei a beber.

Bruna: AAAA até que enfim! - me abraçando - Miga, essa é a Amanda - apontando pra amiga do lado.

Eu conhecia ela de vista, mas nunca tinha conversado não. Cumprimentei e fui pro lado do som pra colocar um funk, porque eu tava afim era de colocar essa raba pra jogo rs.

O Wallace não tirava o olho, mas nem dei confiança, se desse muito mole ele ia querer começar de papinho de love e melação, tô fora!

Nalu: Nois te convida pra sentar na pica, tu chama as amiga e vem! - cantava com a Bru.

Eu descia até o chão mesmo, já falei que gosto de jogar na cara da sociedade. A Bruna faz a mesma linha e é por isso que amo muito rs, a Amanda tava recatada sentadinha lá.

Começou a tocar um funk mais calminho e eu aproveitei pra pegar mais um copo e descansar um pouco. Abaixei no cooler pra pegar gelo quando ouço uma voz atrás de mim.

XX: Pega pra mim também?

Puta merda, eu conhecia essa voz. E não era daqui. Me virei rapidamente pra confirmar.

Nalu: V-Vini? - gaguejei.

Vini: E aí doida, assustada? - sorriu.

Disfarcei minha cara de espanto com um sorriso.

Nalu: Só surpresa né! Tá fazendo o que perdido por aqui? - disse abaixando e enchendo o copo dele com gelo.

Vini: Vim passar o final de semana e visitar minha mãe...

Nalu: Hummm, e eu achei que tu só era boyzinho.

Vini: Olha o jeito - debochado.

Sentamos nas cadeiras que tinha ali perto e ficamos conversando.

[...]

Vini: Ahhhh, vou te apresentar - disse fazendo gesto pra alguém atrás de mim - esse é meu irmão.

Na hora que eu levantei era quem? O Yan! Cai na gargalhada.

Nalu: Prazer - disse fazendo piada.

Yan: Tô pras tuas graças não.

Dei um beijinho no rosto dele num ato de paz entre nós. Era assim mesmo, a gente se matava numa hora mas a gente era amigo.

Yan: Não perde tempo né Nalua?

Nalu: Ihhh, conheço teu irmão de outros carnavais bebê...

Fez sinal de negação com a cabeça e foi cumprimentar todo mundo. Eu voltei pra conversar com as meninas e o churras seguiu normal.

Já era umas duas da manhã e encontrei o Vini perto do cooler de novo.

Vini: Aí, trouxe uma crema de lá, tá afim?

Nalu: Hm, eu já tava indo embora...

Vini: Eu também - deu aquele sorriso safado que eu já conhecia bem.

Nalu: Pode ser na sua casa? Meu primo vai dormir na minha...

Ele assentiu com a cabeça e eu fui falar tchau pra todo mundo. Entreguei a chave pro Felipe ir pra casa.

Nalu: Tem certeza que vai ficar bem? Toma cuidado, qualquer coisa me liga.

Felipe: Relaxa prima...

Nalu: Só não transa no meu lençol novo por favor... Aliás, você já transa? - pausa - Deixa, não quero saber a resposta.

Ele ficou lá rindo e eu saí da casa da Bruna com o Vini e fomos pra sua casa.

No quarto ele colocou uma música enquanto eu acendia o baseado que ele tinha trazido, e ficamos conversando. Minha conexão com ele era bem gostozinha, da porta pra fora a gente nunca passou de bons amigos, mas quando a gente tava dentro do quarto, parecia que... não sei explicar, era diferente.

Passei o baseado pra ele, tirei minha roupa e peguei uma camiseta sua que tava jogada em cima da mochila, passei a mão na nuca pra tirar o cabelo, que tinha ficado pra dentro da gola da camiseta, quando senti sua respiração, seguida por seus beijos na minha nuca. Já foi o suficiente pra ele me deixar molhada. Virei e antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele me beijou, um beijo quente, que apesar de calmo, me tirava o fôlego. Me pegou no colo ainda me beijando e caminhando na direção da cama. Me jogou nela e veio por cima tirando a camiseta que eu tinha acabado de colocar.

Vini: Você é muito gostosa - mordeu o lábio.

Nalu: Tu que é uma delícia - falei ficando de quatro, empinei bem a bunda, joguei o cabelo, olhei pra trás - Vem, me usa - provoquei.

Ele deu um sorriso safado tirando sua roupa e veio, passou sua língua na minha buceta e se posicionou pincelando o pau na entradinha.

Nalu: Mete vai - pedi.

Ele colocou tudo e começou a meter com força, do jeitinho que eu gosto e que eu já tava com saudade rs. Depois fui por cima dele e comecei a sentar de costas, rebolando gostoso e sentindo ele todo dentro de mim.

Transamos a noite toooda. Com o Vini é diferente, ele é intenso pra caralho, e quando a gente fode, fode MESMO!

Quando nós dois já estávamos exautos, já era de manhã, terminamos num 69 pra gozar pela última vez antes de dormirmos.

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Vocês estão gostando?

Dá um trabalhão escrever e queria pelo menos um feedback, parece que tô escrevendo pra fantasma, apareçammm!!! :(

De Quebrada [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora