Bônus

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Pov Raymond

-Então e isso senhores. -Falo me levantando e terminado a reunião com alguns médicos sobre algumas mudanças no hospital.

Me despeço de todos e sigo para minha sala.

-Doutor, a dr.Carla mandou avisar que não irá almoçar com o senhor pois tinha algumas consultas.

-Obrigado Lolla. -Falo e entro em minha sala, estou com uma sensação estranha mais deve ser cansaço.

Me sento em minha mesa e pego meu celular, vejo que tem 5 chamadas perdidas de um número desconhecido.

Começo a mexer nas planilhas de orçamentos quando meu celular começa a tocar novamente. E é o mesmo número.

-Alô.

-Pai. -É a voz de ana mais esta meio estranha eu conheço minha filha.

-Ana o que foi?

-Pai eu preciso... -A voz de ana some.

-Ana??

-Ela precisa que você venha no endereço que será enviado para o seu celular. -Uma mulher fala.

-Quem é? -Pergunto pensando no pior.

-É melhor vir sozinho se quiser uma filha viva e um neto vivo também.

-Quem é você? E onde eu preciso ir ? -Pergunto desesperado.

E o telefone desliga.

E logo surge uma mensagem com um endereço que é no interior de Seattle. Pego minha chave e minha carteira e saio disparado para o meu carro.

Não era um trote eu ouvi a voz da minha filha.

-Doutor... -Escuto Lolla falar assim que passo pela recepção.

Entro no meu carro e sigo pelo endereço. É muito longe do centro  Seattle.  Ando por volta de 1h até entrar em uma rua onde posso vê muitas casas abandonadas.

Chego no final da rua e este é o endereço.Desço do carro e tem uma casa escura com uma única porta. Chego perto da casa e não escuto nada.

Vejo que a porta esta aberta e eu entro, assim que entro vejo Ana amarrada em uma cadeira e dimitri sentado em seus pés chorando. Ela me olha apavorada e grita algo mais não dá para escutar por sua boca estar amordaçada, não penso em nada e vou até ela.

Vou me aproximando dela até que alguém fala atrás de mim.

-Se afasta dela. -Me viro lentamente e vejo uma mulher com uma arma apontada para mim.

-Moça abaixa a arma, vamos conversary é dinheiro que você quer ? Eu posso...

Ela começa rir ela me parece muito famíliar e tenho a impressão de tê-la já visto.

-Você não me conhece ?

-Como assim ? -Falo e ela rir e escuto Ana gritar.

-Cala boca, parece que não posso ter um momento com o nosso pai.

-Pai? -Falo gaguejando.

Ela me olha e ainda mantém a arma apontada para mim,mais sua mão treme muito e seus olhos estão marejados. Que história é esta de pai?

-Por que você nunca me procurou ? Nunca quis saber de mim ?  -Ela diz com a arma andando e anda um pouco mais para frente e ficando de costas para Ana.

-Moça não sei....

-Lúcia, reconhece este nome??

E tenho que manter firme,meus joelhos falham e eu não acredito nisso. Olho para a mulher a minha frente, e sei o porque de reconhecer ela. Ela é a cara de Lucia,só que com meus olhos.

Raymond... eu..to..

Ela estava grávida, e não me disse. Eu deixei ela ir grávida, mais eu também não tinha como saber.... ela não me contou e sumiu.

-Você é... -Tento falar mais as palavras não saem.

-Sim, eu sou sua filha e deveria ter sido eu a ser criada no berço de ouro não ter sofrido e vendo minha mãe me matar para me sustentar e vê-la morrer.-As palavras dela me chocam ainda mais.

-Moça eu não sabia...

-Meu nome é Leila, Leila. -Ela grita e balança a arma, vejo que sua saúde mental não está bem. Ela esta muito transtornada.

-Leila, eu não sabia, sua mãe não me falou que estava grávida.

-Você preferiu a Carla ao invés de minha mãe, você não quis saber de Mim por que preferia Ela. -Ela fala apontando para Ana.

-Leila,não é bem assim...

-É assim sim. -Ela diz e suas lágrimas caem pelo rosto. E posso vê que por trás de Leila Dimitri solta Ana aos poucos sem ela perceber, vou manter o foco dela em mim e tentar acalmar ela.

-Leila olha para. -Digo e ela limpa as lágrimas que insistem em cair do seu rosto. -vamos conversa, você não precisa desta arma apontada.

Vou me aproximando devagar e ela me olha.

-Filha, podemos recuperar este tempo perdido...

-Podemos ? -Ela pergunta confusa, e vejo que ela esta ficando mais calma.

-Sim, podemos. -Vou caminhando até ela e vejo que Ana já se soltou.

Mais escuto barulhos de carros de polícia chegando e leila me olha  desesperada.

-Você mentiu para mim.-Ela diz.

-Não eu não menti.

-Eu mandei você vir sozinho.-Ela grita.-Você sempre prefere ela.

Ela grita se virando para Ana que esta de pé.

-Como.. -Ela se assusta e escuto ela destravar a arma e aporta para Dimitri.

-Leila não... - Antes que eu posso falar Vejo Ana se jogando em cima de leila e as duas caem no chão. E o barulho de tiro ecoa pela sala.

-Ana?

-Mamãe?

Volto hoje a noite...

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