O Que Há de Errado?

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Bom, além dos meus erros de gramática, vamos ver o que é está errado ^-^
Por favor, qualquer erro que encontrarem, me mandem uma mensagem ou apenas ignorem, ou dê um duplo salto mortal caprichado por cima e sigam em frente. 

Boa leitura a todos <3

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POV Otabek

Bom, não poderíamos simplesmente fugir de toda a situação que fora acarretada por nosso descuido. Yuuri, naquela mesma noite em que fomos a sua casa em St. Petersburgo, tirara alguns pequenos frascos de meu sangue, me fez responder um enorme questionário que parecia não ter fim. Ao terminar tudo que o asiático precisava ver, eu e Yuri precisávamos voltar à cidade universitária, arranjar algum jeito de explicar nossas ausências aos professores e bom, como seria nossa vida após isso?

O que mais me alarma é que com essas novidades, minha vida virou de ponta cabeça da noite para o dia, e eu ainda nem sabia de toda a história por trás de tudo isso. Yuuri disse que há muito mais para eu saber, mas que antes de qualquer coisa, eu não posso contar nada disso a ninguém. Bom, eu entendo, as pessoas não aceitam alguém diferente delas, além de que é muito perigoso. Mesmo depois de quase cem anos que a guerra findou-se, ainda há muitos à  procura de pessoas como nós.

- Er... Yuri. - Cutuco o loiro já dormindo encolhido no sofá. - Nós precisamos voltar, eu sei que talvez não queira ainda, mas mesmo assim precisamos, já perdemos dois dias. As provas começarão logo, não queremos ficar com notas ruins no semestre, não é? - Com isso, chamo sua atenção, fazendo-o se espreguiçar e em seguida esfregar as palmas em seu rosto, tentando em vão tirar o inchaço do mesmo.

- Está bem, vamos voltar. Terei muita coisa a resolver lá quando chegar. - Ele levanta o capuz de seu moletom que há por debaixo da jaqueta clara e coloca os tênis nos pés. - Tchau Yuuri. - Ele diz acenando ao asiático que está concentrado nos exames que fazia sobre a mesa da sala de jantar.

Passamos boa parte da viagem de volta calados, assim como quando estávamos indo a St. Petersburgo. Em pouco tempo, Yuri dormiu novamente, dessa vez reclinando o banco e se acomodando. Ainda na metade do caminho, conseguia já ver o Sol começar a nascer. Um novo dia começa, e junto a ele, uma quebra de minha rotina. Como desde a primeira vez que vi o loiro com a ruiva chamada Mila. Tudo não passara de uma ruptura, onde sucedeu em dias perdidos pela memória e desespero de nossa parte.

- Ei, chegamos Yuri. - Balanço-o levemente e o vejo acordar. - Onde quer que eu te deixe?

- Dormitório E. - Yuri arruma o banco e se cala novamente.

O loiro começa a sair do carro de cabeça baixa. Ele não está apenas cansado, o que há? Eu não estou conseguindo entendê-lo, por dentro ele está como um emaranhado de sentimentos, está  tudo muito confuso. Mesmo assim, eu preciso fazer algo.

- Er, Yuri, eu sei que a gente não se conhece muito, mas devido a tudo que aconteceu... Bom, você pode me passar seu número? - Ele olha para trás e assente, começando a digitar no meu celular que estendo em sua direção. - Obrigado. Eu te mandarei uma mensagem para ter meu número também.

- Está bem, Otabek, obrigado. Nos vemos mais tarde, eu acho. - E então o loiro parte para dentro do prédio. O que está acontecendo? Por que ele mudou comigo tão de repente? Nem está falando direito. Me desculpe pelo que fiz a você, Yuri. Eu vou lhe dar tempo e espaço. Mesmo com tudo acontecendo, eu não quero que sinta-se pressionado a nada.

Há dias, quando ando distraído, sinto Yuri com mais força, ele, em sua maioria está bravo, irritado ou bem ansioso. Seus sentimentos são sempre muito fortes, quase sempre me afetando, até mesmo em alguns momentos me pega desprevenido. Será que ele me sente como eu o sinto?

Breaking The RoutineOnde histórias criam vida. Descubra agora