CAPÍTULO 3 - Serviço de Quarto

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 CAPÍTULO 3

 Acordei no meu quarto, não fazia ideia de como chegara lá. Só lembrava da noite incrível que tive com Megan, e isso já bastava. Olhei no relógio e eram três horas da tarde. WOW, Eu dormi muito. Mas isso fazia sentido depois de tantos exercícios... se é que você me entende.

Mas a brincadeira acabou, vamos voltar pra vida real Dean; dia de viajar, parar em outra cidade, conhecer novos ares e procurar alguma ocupação, trabalho, mulheres... Não importava. Levantei da cama, me arrumei rapidamente, peguei minha mochila e fui para o Impala, hora de pegar a estrada e ver onde ela me levaria. Entrei no carro silenciosamente e liguei o motor, com isso, meu rádio  começou tocar The Angel Song – Great White, estranhei, mas mantive a musica. Saí de Havertown  e fui em direção à Lexington, depois de tanto tempo sem ir a uma cidade relativamente grande eu estava animado.

Na estrada solitária e empoeirada, vi no acostamento um homem com um casaco marrom claro, estatura mediana, gravata, e limpo de mais para um ambiente como aquele. Meu coração congelou e um nó se formou em minha garganta, parei com o carro onde eu tinha visto o homem, abri e porta e nada, não havia ninguém ali, só um acostamento vazio. Estava começando a me preocupar com minha saúde mental, mas resolvi deixar para lá, e seguir minha viajem escutando um rock libertador no último volume, para não deixar meu cérebro pensar em mais nada além do solo da guitarra.

Depois de um dia inteiro andando de carro, resolvi parar em um motel de beira de estrada, chamado anjos da noite, era o único que tinha vagas para pernoite, comer alguma coisa, resolver o que faria com a minha vida, ou com a confusão interna que eu estava passando.

O quarto era bem pequeno, uma cama de colchão solado, lençóis antigos, típico de motel barato.

Tomei um banho longo, quente igual ao inferno, me vesti no banheiro para evitar possíveis alucinações, abri a porta e fui me deitar. Quando estava sentado na cama meu celular toca, olhei no identificador e era Sam, atendi rapidamente.

            - Hey Sammy! – Disse aliviado – Como estão as coisas por ai?

            - Dean. As coisas vão... como deveriam ir – Sam falou pausadamente.

            - Você está bem? – Perguntei preocupado.

            - Eh, estou sim, e você, ainda está na cidade?

Pude perceber a mudança de assunto, ele não queria falar sobre Jéssica, mas eu precisava saber.

            - Não, não estou, saí hoje de manhã. Como esta o andamento das coisas por ai?

            - Am.. Dean, não é um bom momento eu falar sobre isso. – Disse ele com um tom mais duro na voz.

            - Os pais dela estão por perto? - Insisti.

            - Uhum – Sammy concordou.

            - Tudo bem, assim que puder me ligue e me conte como estão as coisas, mas está tudo bem com você irmão?

            - Eu estou bem sim Dean, só liguei para não te preocupar, está tudo como deveria estar.

            - Tudo bem então... Eh, por acaso você tem visto Cas? – Perguntei em tom indiferente.

            - Nã.. não, porque? -  Ele parecia surpreso com minha pergunta.

            - Por nada não, é que eu estou passando por umas, é... coisas, ultimamente, mas por nada não, só por saber – Não consegui controlar o nervosismo em minha voz.

A Marca de Castiel (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora