CAPÍTULO 18 - Que as pesquisas comecem!

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CAPÍTULO 18

Depois de um show de horrores dentro de um avião de origem duvidosa, com pessoas com odores duvidosos eu finalmente  cheguei em Sioux Falls, e a necessidade de encontrar Bobby e Sam já não era tão grande pois durante o voo lembrei-me de Cas comentando algo sobre ter de voltar para o céu e dar o seu veredicto à Gabriel. Percebi que toda a pressa havia sido em vão, aproveitei alguns dias em um motel barato de beira de estrada para ensaiar o discurso explicativo que eu daria a Sam... afinal, ele era meu irmão e deveria saber que eu e Cas, agora tínhamos algo.

Todas as noites com a cabeça pousada em meu travesseiro marcado, com o corpo pairado sob minha cama desconfortável e preso em meu quarto alugado, eu rezava, orava por Cas, para que tudo estivesse dando certo e que logo ele estivesse em meus braços novamente. As noites eram pacíficas e meus sonhos... eram sobre nós dois.

Caminhei em direção ao banheiro apertado, tomei um banho rápido escovei os dentes na pia lascada e voltei para a cama, em busca de meu celular, decidido a marcar uma ida até a casa de Bobby, o que resultaria no discurso que eu havia decorado de cabo a rabo, para Sammy.

Disquei os números com rapidez e pus o telefone junto à orelha, chamou algumas vezes até que a voz de Sam soou pelo aparelho.

            - Dean?!

            - Hey, Sammy!

            - Eu já ia te ligar. Como estão as coisas?

            - Estão bem, estou em Sioux Falls. Amanhã irei passar aí na casa de Bobby.

            - Você está aqui? Lisa também?

            - Não Sammy, teremos bastante coisas para conversar amanhã.

            - Uhm... Você fugiu? Matou alguém? Vou precisar enterrar algum corpo? – Brincou.

            - Há-há, muito engraçado, estou virando do avesso de tanto rir. – Falei rindo.

            - Mas, agora sério. Aconteceu algo sério? – Sua voz mudou e agora parecia preocupado.

            - Mais ou menos, não é algo que eu possa falar por telefone... Am... Amanhã cedo eu passo aí, me espere com bacon frito que eu levo... meu corpinho. Tchau Sammy, até amanhã.

            - Jerk! Até amanhã Dean.

            - Bitch! – Finalmente desliguei o celular.

Me aconcheguei na cama em busca de uma posição confortável, e falhando. Como sempre...

Fecho meus olhos, respiro fundo.

            - Hey anjinho, espero que esteja me ouvindo ou terei que resolver isso quando você aparecer. Cas, eu espero que tudo esteja bem e que você volte logo... Odeio dar crises de mulherzinha mas... estou com saudade, preciso de você aqui e essa sua demora, essa sua demora me preocupa, não demore ok? Eu... eu te amo Castiel. – Dei um sorriso torto e suspirei. -  E Cas aman...

            - Que bonitinho! – Ouvi uma risada fraca ecoar pelo quarto.

Automaticamente meus músculos responderam e me eu saltei da cama, sacando a arma que ficava em baixo do meu travesseiro, pelo breu que ocupava toda a extensão do quarto, pude distinguir uma silhueta.

            - Oh querido, isso não vai me machucar, pode abaixar isso. – Outra risada perturbada fez os ombros da sombra se moverem.

A luz se acendeu como se por mágica e vi este homem pairado em minha frente, eu o reconheci, Gabriel.

A Marca de Castiel (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora