ADRIAN MONTINNY (Livro2) - série Os Montinn's

Adrian Montinny

Sem revisão.

Capítulo/6
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♥♥♥

- eu preparo a comida. - Roseli sai para a cozinha enquanto arrumo a sala.

- sabe nega, eu senti falta da sua comida. - afirma Diogo sorridente.

- é verdade, ele até aprendeu a cozinhar e olha não saiu tão rui. - acusar Don enquanto seguia ela até a cozinha.

É incrível o quanto minha família me faz bem, a campainha toca e sigo para abrir a porta.

- tiooo! - abraço minha pequena e ela esta com seu boneco de sempre, seja para onde ela vai, ele vai.

Dou passagem para Brian entrar ele está com Collin em seu colo e uma bolsa de costa. E de se notar como meu irmão está feliz, Brian ainda trabalha com Antonny como seu assistente. Nenhuns dos dois abriram mão disso, faz oito meses que eles casaram e seis que Roseli estava na Itália.

Será que um dia terei uma família também.

Brian coloca Collin no chão em cima do tapete peludo mesclado e ele começa a rim, e logo fica frustrado por não conseguir arrancar os pelos do tapete.

- sou sei irmão, não sou? - olho para Brian estranhando sua pergunta.

- é claro que é. - digo firme sem recuar meu olhar.

- então sabe que estou aqui para o dê e vier, não sabe? Você não precisa esconder seus sentimentos dos seus irmãos, você não será menos homem se chorar.

Brian não é psicólogo mais é um bom ouvinte. Meus olhos ficam turvos pelas lagrimas reprimidas. Emilly sai do meu colo, nós estávamos sentados no chão junto com as crianças.

- eu sei, só preciso de um pouco mais de tempo, acho. - digo para mim mesmo.

- você sabe que tem todo tempo do mundo. - sorrio e ele faz o mesmo.

- olha! Se não é minha princesa. - ela corre para abraçar Diogo e em seguida é tirada se seu colo por Don.

- divide ela rapaz! Também sou tio, não é princesa? - Don faz cosquinha na nossa pequena e sorrimos juntos.

Eles se sentam no chão Diogo ao lado de Brian e Don ao meu lado. Emilly brinca com Collin com os brinquedos que Brian trouxe e colocou no chão.

- era uma terça de uma tarde e fazia dois anos que minha mãe não aprecia. - começo e eles me olham atentamente. - naquela terça feira eu fui adotado pela primeira vez, era um casal rico anos tentavam engravidar e não conseguiam. Então eu fui morar com eles, nos primeiro meses foi uma maravilha. De repente ela começou a passar mal e levaram ela para o hospital, lá descobriram que ela estava gravida. No dia seguinte eu fui devolvido para o orfanato, acho que não era mais necessário para eles.

Olho para meus irmãos e suas caras de surpresa era evidente. Sou abraçado por trás é uma porção de cabelo castanho claro caem sobre minha cabeça.

- estamos aqui, sempre estaremos. - o perfume de Roseli é um perfume suave, passo a minha mão em seu braço que esta em volta do meu pescoço.

- eu sei, e os amos muito por isso. - afirmo e ela senta ao meu lado, olho para as crianças brincando no nosso meio. - me senti abandonado pela segunda vez e isso me deixo de cama por semanas, na terceira fui adotado por um homem rico e muito exigente. Quando cheguei a sua casa ele me apresentou para sua esposa, ela estava um pouco debilitada e fora de foco. Cinco dias depois eu descobri que o filho deles havia sumido fazia dois anos, ele se parecia comigo por isso fui escolhido, no começo foi tudo tranquilo ela foi saindo da depressão aos pouco e eu comecei achar que daria tudo certo a partir dali, mas isso durou só cinco meses, por que eles haviam encontrado seu filho desaparecido em um hospital debilitado e com perda de memoria passageira. E pela terceira vez eu fui abandonado e isso quase me destruiu.