Adrian Montnny

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Sem revisão.

Capitulo/11
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♥♥♥

Beijo sua boca e ela tem gosto de nada, mas mesmo assim não consigo parar, descarrego em Arthur toda a mina frustação, a minha raiva o abandono que ele me causou. Eu tenho vontade de mandar Arian para o inferno por causa disso, meu peito doe, meu coração está quebrado.

Sua boca desce pelo meu peito, abdome Arthur desce minha calça e em seguida a minha cueca e meu pau pula para fora, como se quiser se vigar também. Sua boca não é macia e nem quente como a dele, seus toques são delicados, enquanto os de Arian são firmes e ásperos. Mais eu o quero feri-lo, quero que ele saiba que me doei para outra pessoa, quero que ele saiba que o que guardei para ele por três malditos anos eu os dei para outro. E quando eu vê a tristeza e dor em seus olhos só ai, mais só ai eu estarei satisfeito.

- antes ou depois que você se sentir uma bosta. - olho para Leo que me entrega um copo de vodca. - então você imaginou tudo isso a caminho daqui?

- sim! - digo após um gole que desce rasgando a minha garganta. - na minha imaginação eu tive coragem, mas no meio do caminho pedi para Muriel me trazer para car.

- cara você fez bem, já pensou se essa vontade tua de fazer o seu grande amor sofrer, se tornassem realidade. No outro dia você se sentiria o pior dos canalhas.

Eu havia desistido de ir para casa do Arthur no meio do caminho, mas isso não me impediu de imaginar coisas, se eu tivesse indo realmente para lá. As imagens daquelas fotos não saiam da minha cabeça, então me lembrei de que fizeram essas mesma coisa com Antonny e Brian. Foi ai que mudei de ideia e pedi para Muriel me trazer para o restaurante de Leo agora estamos aqui em seu escritório.

- só quero esfriar a minha cabeça cara, pensar o que deu errado. - digo olhando para o copo em minha mão.

- entendo. - Leo esta sentando na sua cadeira com um copo na mão, mas o seu era vinho. - o que foi? - Leo olha para mim quando me vê que estou sorrido.

- você é a primeira pessoa que vejo bebendo vinho em copo de Whisky. - ele olha para seu copo e depois para mim e gargalhamos juntos.

- sabe que ainda estou trabalhando. - diz se levantando. - fique ai! - diz-me quando vê que eu ia levantar também. - onde você está é um sofá cama, passe a noite ai, amanhã conversaremos com calma.

Agradeço a Leo,  coloco o copo que estava na minha mão e preparo o sofá cama, para descansar. Deito-me e faço de meus braços de travesseiros, minha respiração está calma  pela a primeira vez depois do que houve  na casa de Arian.

Por que você não apareceu?

Não conseguiria ficar com outro homem nem se eu quisesse, você vai ter que me atura Arian por muito tempo. E quando tivermos há sós, um de nós sairá com a bunda ardendo.

[...]

- boa tarde belo adormecido. - Leo entra pela a porta do seu escritório, com uma bandeja enorme nas mãos.

- que horas são? - pergunto esfregando meus olhos com os dedos dobrados.

- são duas e meia da tarde.

- o quê? - digo espantado e levanto de uma vez. - e você me diz numa calma? - lhe dirijo um olhar severo.

- calmo ai! Bundão, já linguei para seu secretario e falei que você não iria hoje.

Sento-me mais calmo agora, por essa meus irmãos já devem está sabendo que estou seguro e que nada aconteceu. Olho para a bandeja que contem toradas com geleia, frutas como uvas, morangos e fatias de mangas, dois copos de suco, vitaminas batidas e o famoso café preto.

ADRIAN MONTINNY (Livro2) - série Os Montinn'sOnde histórias criam vida. Descubra agora