Adrian Montinny

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Capitulo/23

Sem revisão.


Arian

Olho para o teto enquanto fazia carinho na costa de Adrian. Havíamos pegado no sono após uma tarde intensa de sexo e agora são sete da noite e eu não queria acorda-lo. Tiro seu corpo devagar de cima do meu, saio da cama caçando as minhas peças de roupas. Encontro meu short perto da cômoda e a camisa no pé da cama visto-me e saio do quarto o mais silencioso possível para não acorda-lo. Ao chegar à cozinha me deparo com a pessoa que imaginei que não veria pelo menos não por hoje. Ela está terminando de colocar alguns copos no armário, me aproximo devagar, paro quando ele se vira e se da conta que eu esta ali logo atrás dela.

- e... eu sinto muit..

- me desculpe por hoje mais cedo. - a interrompo. A mulher passa a mão no olho para limpar uma gota de lagrima que se formava.

- não precisa se desculpa... voc...

- sinto muito senhora é... que quando há ouvi cantando aquela musica, me lembrei de uma pessoa que há muito tempo não lembrava mais... - suspiro cansado. - bom, não como eu me lembrei de hoje mais cedo, quando a á vi cantando. - digo triste. - Gustavo me falou do filho que foi tirado dos seus braços. - digo imaginado o seu sofrimento, pelo o que sei dos relatos de Cris ela é uma mãe amorosa que não teria coragem de abandonar um filho.

Peço para ela se senta por que estava ficando desconfortável em pé. Puxo uma cadeira para ela e me sento na outro que tinha colocado em frente à dela. A pequena mulher olha para suas mãos que brinca uma com a outra em seu colo, não falo nada para da seu tempo.

- eu o tive em meus braços por pouco tempo. - afirma com a voz um pouco embargada. - mais foi o tempo mais feliz da minha vida. - diz olhando em meus olhos. - e não há nem um segundo se quer depois daquele dia que eu não reze ou me lembre dele. - agora ela olha para suas mãos novamente. - eu tive que deixa-lo ir para o bem dele, para mantê-lo vivo. Se não o procurei durante todos esses anos, foi por que ele estaria mais seguro longe de mim. Entende? - pergunta-me e eu não sei o que responder simplesmente abaixo minha cabeça. - o que você sente?

Levanto meus olhos abismados com a sua pergunta por que nunca me perguntaram isso antes. E eu nunca falei de como me sinto para ninguém nem para meus irmãos, só os contei de como eu fui abandonado.

- como?

- como você realmente se sente? Como foi sua vida durante todo esse tempo?

- acho que essa não é uma hora muito boa para isso. - digo meio desconcertado.

- e quando vai ser? Quando vai ser a hora certa para você? Meus filhos sempre me diz que sou uma boa ouvi-te e lhe garanto o que você me disser aqui ninguém saberá.

- me sinto uma pessoa quebrada, sabe? - digo mais não tenho coragem de olha-la. - fui abandonado com cinco anos de idade depois disso fui abandonado três vezes e iludido uma vez por um homem que achei que me amava. - limpo uma lagrima do meu olho que teima em descer. - mais o bom disso tudo é que tenho quatro irmãos, bom, três irmãos e uma irmã que vale por dez. - sorrio quando me lembro de Roseli.-  Passamos por varias coisas juntos, por fome, frio, por falta de sono e por lembranças que teimava em nos assombrar todas as noites. Mais no dia seguintes quando acordávamos e vimos que todos estavam ali, algo dentro de mim sempre me dizia que cada noite valeria a pena.

Paro por alguns minutos tentando acalmar meus pensamentos.

- mais, apesar de que sei que eles me amam uma coisa no meu ser me dizia que faltava alguma coisa. Uma coisa que só me deixaria viver em paz. - Levanto meus olhos. - é perguntar para a mulher que me deu a luz.

ADRIAN MONTINNY (Livro2) - série Os Montinn'sOnde histórias criam vida. Descubra agora