ADRIAN MONTINNY (Livro2) - série Os Montinn's

Adrian Montinny

Capitulo/29

Sem revisão

Adrian.

As portas do elevador abrem e passo por todos dando "bom dia" Arthur não esperava em me ver ali e sua cara de surpresa era cômica. Não poderia ficar em casa frustrado com raiva de tudo e do mundo, eu precisava esfriar a cabeça e espera pela hora de acertar as contas com Alvoro. Vou me certificar que ele nunca mais possa andar e dá em cima do que me pertence. Acima de tudo quero saber qual a relação dele com o Ramon avô de Arian.

- venha Arthur. - peço indo para minha sala, abro a porta e deposito a maleta na mesa e tiro meu terno e afrouxo um pouco a gravata azul escura. - o que temos para hoje Arthur? - vou até a janela atrás de mim.

A vista não é a mesma vista que a sala de Antonny proporciona, mas não fica para trás. É um bom lugar para se pensar em como matar alguém. Conforme Arthur falar minha agenda para hoje, a minha cabeça estava em  minha vida. Em como ele deve está se sentindo se está sentindo falta do meu corpo junto ao seu. Se seus sonhos buscam por mim como os meus buscam por ele, se o lugar vago ao seu lado da cama proclama por mim. Estava frustrado e com raiva, ferido e com uma vontade louca de bater naquela porta e puxa-lo de encontro ao meu corpo e dizer que não consigo mais viver sem ele. Adrian precisa de tempo de privacidade e eu darei isso há ele. Darei tudo o que ele precisa, mesmo que todas as células do meu corpo pedem para fazer como os homens das cavernas e pega-lo a força.

- tudo bem, passe a agenda de Cristiano para um de seus colegas mais competentes.

- o senhor Cristiano não vem? - viro-me de uma vez e reúno todo o meu alto controle para não esmaga-lo aqui e agora.

Respiro devagar para controlara minha ira. - sabe que Cristiano substitui há mim e a há Arian. - Arthur apenas confirma. - pós bem, fomos resolver um assunto muito importante que poucos sabem que é uma filial no Brasil e eu precisava dos serviços de Arian ao meu lado. Cristiano precisava de uma grana extra  para a faculdade do irmão seu caçula...

- não sabia que Cristiano tinha irmão, - puxo minha cadeira e sento-me se era para fingir precisava fingir sentado.

- não! - realço uma sobrancelha - levei a mãe dele junto com seu irmão, quando terminamos tudo o que tinha para terminar. Arian resolveu ir ao shopping com o garoto, uma inda ao banheiro sequestraram o garoto por...

- sequestraram! - olho para Arthur não sei se é uma atuação ou ele não sabia dessa parte. Até que ponto Arthur está envolvindo.

- você está bem? - pergunto e suas mãos apertam a sua agenda digital. Ele acena confirmando que está bem. - por isso que Arian e Cristiano estarão ausentes por esses dias. Até os sequestradores pedirem o resgate, pagarei o que for. Afinal, eles estavam na minha reponsabilidades. - digo fingido não ter dado importância para sua súbita falta de atenção.

Quando Arthur sai da minha sala ainda um pouco abalado pelo o que eu disse. E realmente Ramon não falava tudo para seu filho. Entre revisão de contrato e assinatura para que Antonny aprove e depois para Ian calcular os gastos. Estava para fechar meu computador quando o telefone da minha mesa toca, e com a minha distração ultimamente nesses dias, derrubo um porta retrato. Abaixo para pegar com cuidado para não contar a minha mão, com impacto da queda o vidro do porta retrato se quebrou. Pego e sorrio por que era uma foto minha junto com os meus irmãos, quando éramos menores de idade e nossa mãe estava viva. Nós quatros na praia do caribe, estávamos comemorando mais uma obra finalizada de minha mãe. E ela estava tirando a foto. Quando ia me levantar algo debaixo da mesa chama a minha atenção. Perto da sustentação da mesa havia uma escuta pequena. Não mecho nela, levanto-me fecho meu computador, pego meu paletó, minha pasta e saio da sala. Arthur não estava na sua mesa deve ter indo almoçar. Caminho para sala de Adrian onde Cristiano passou a trabalhar nesses últimos dias. Fecho a porta e vasculho cada objeto da sala de Arian. Procuro no mesmo lugar que encontrei a minha, mas não havia nada, caminho para o computador, telefone e nada.