Sentimentos

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Obs: Lembrando o que estiver em negrito é narração do Poncho, em itálico narração da Anahí.


Já estávamos ali a algum tempo já.

Já tínhamos comido quase tudo que estava na cesta.
E agora estávamos deitados, olhando um para o outro.
Palavras não precisavam ser ditas. Os nossos olhares descreviam aquilo que estávamos sentindo.
Passava de leve minha mão pelo rosto dela e a vi fechar os olhos sentindo os carinhos.




Annie de olhos fechados: Eu... Eu sinto algo por você Poncho. Era difícil para eu aceitar isso. Mas, agora eu vejo com muito mais clareza que eu preciso de você, como se eu precisasse do ar para respirar. E isso é tão forte que antes eu achava impossível sentir. Pensei que o que eu sentia por Paul era algo forte e que talvez, eu nunca mais sentiria por mais ninguém-ela sorriu para ele, mas, permanecia de olhos fechados-Ai você apareceu, com esse seu sorriso, com essa sua preocupação, com esse toque, e me fez ver que eu poderia amar novamente, que poderia ser feliz.


Ela realmente disse amar?



Annie abriu os olhos: Eu não sei se eu estou te amando, mas, sei que isso é tão forte que é impossível descrever ou nomear. Eu nunca havia sentindo isso, eu nunca imaginei que ainda poderia sentir. Também, nunca imaginei que eu diria tudo isso, tudo isso que eu estou sentindo. Eu... Eu não quero forçar nada, e tão pouco quero que me sentir forçada. Está disposto a me dar tempo, para similar tudo isso que eu estou sentindo?


Poncho sorrindo: Claro! Eu lhe disse que eu nunca iria lhe forçar a nada. Assim como você sinto que eu preciso de você. Preciso da minha dose diária de Anahí.



Annie riu: Olha lá em...



Poncho sorriu: Uma vez perdi a chance de ser feliz Annie, e eu nunca mais vou perder essa chance, de ser feliz e de fazer uma pessoa feliz. Eu já disse para você que gosto de ti. E fico feliz que você também goste de mim. E eu estou disposto a te dar o tempo que você precisar. O tempo que for preciso.



Encostei minha mão no rosto de Poncho e ele a beijou.
Era possível ele ser tão perfeito assim?
Eu sabia que era, me aproximei um pouco mais dele. Aqueles lábios estavam me convidando para lhe dar um beijo.
Ele enlaçou minha cintura com aqueles braços fortes e eu dei um leve suspiro.
Antes que pudéssemos nos beijar. O celular dele começou a tocar, quebrando totalmente o clima.
.



Poncho: Desculpa!


Annie sorriu: Tudo bem, atende, pode ser importante!


Poncho: não quero.


Annie riu: Poncho, atende.


Poncho atendendo o celular: Quem incomoda?


Taylor: Quem incomoda? Sabe onde eu estou Alfonso?

Luz dos OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora