Sonhos que se tornam realidade.

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Quando a chuva de pétalas de rosas cessaram, eu olhei para cada rosto conhecido.
Praticamente todas as meninas estavam chorando, sendo consoladas pelos namorados.
Olhei para Armando que sorria contente. E ao seu lado Ruth.
Talvez, depois da declaração de Poncho, ela poderia entender que eu e ele não poderíamos ser separados.
Recebemos as felicitações de todos e alguns minutos depois, resolvemos ir embora.
Os outros ficaram.
Poncho me carregava no colo, quando entramos no meu apartamento.
Deixei que meu sapato caísse, e então sorrindo fomos para o quarto.


Poncho coloca Annie deitada na cama: Sim ou não?

Annie sorrindo: O que?

Poncho: A gente morar juntos, antes de casar. O que me diz?

Annie: Ain Poncho...

Poncho sorrindo: Vai, você disse que aceitava lá no restaurante.

Annie sorriu e chamou ele para sentar do lado dela: Eu disse que aceitaria. E não mudo minha decisão, é claro que eu aceito. É o que eu mais quero Poncho. Quero chegar em casa arrumar o nosso jantar e esperar você chegar. Quero ver os nossos filhos correndo para poder te abraçar por todos estarem morrendo de saudades de você, e depois que a gente colocar os nossos filhos para dormir, nós dois vamos para o quarto e nos amamos. Eu quero ser a sua mulher em todos os sentidos Poncho. É claro que eu aceito.

Poncho enchendo ela de beijos: Eu a amo Anahí.

Annie sorrindo: Eu também te amo meu amor.

Poncho deita na cama e puxa ela para os braços dele: Amanha olhamos a nossa casa certo?

Annie sorriu: Certo.

Poncho mexendo na mão dela: Meu pai amou você sabia? Eu nunca vi meu pai apegar tanto há uma pessoa em tão pouco tempo.

Annie: É uma pena sua mãe não ter me dado uma oportunidade.

Poncho beijou ela: Ela vai te dar uma oportunidade meu amor.

Annie: Quando? Eu não quero ver todos brigando com ela por causa disso. Se ela quiser me ofender, brigar comigo, eu não me importo. Ela pode descontar a raiva que tem de mim por eu não ser Megan, mas, eu não quero ver os outros brigando com ela por causa disso.

Poncho alisando os braços dela: Você é boa demais meu amor. E eu não vou deixar ninguém te ofender, e muito menos brigar com você.

Annie: Eu bato em você Alfonso, se você brigar com sua mãe por minha causa. Antes de mim, era ela que cuidava inteiramente de você. E eu a entendo. Me ouviu Alfonso, briga com ela que eu bato em você.

Poncho riu: Não pode bater não Annie.

Annie: Bato mesmo assim.

Poncho beijou o rosto dela: Quer que eu pegue uma roupa para você vestir?

Annie: Não tente mudar a conversa Poncho.

Poncho riu levantando: Eu mudando o rumo da conversa?

Annie sorrindo; Cínico.

Poncho: Eu também te amo.

Poncho voltou para a cama e me beijou.
Depois foi ate o guarda roupa e pegou uma roupa para mim.
Deitamos e ficamos em silencio. Ele acariciando a minha barriga por baixo da blusa, e eu com a mão por cima da dele.
Não demorei a dormir.
Eu estava completamente cansada.
Mas, antes de dormir, Poncho quebrou um pouco o silencio.

Poncho: Mon Petit?

Annie de olhos fechados: hun..

Poncho: Eu pedi demissão hoje do hospital.

Annie abre os olhos: Como?

Poncho beija o rosto dela: Não há sentido eu ficar no hospital ainda mais agora que a clinica esta pronta.

Annie: Não acha que deveria ter esperado um pouco mais?

Poncho: Acho que não, eu sou bom no que faço meu amor, se algo der errado, coisa que eu tenho certeza que não vai dar, arrumo logo outro emprego.

Annie: Então quer dizer que você não vai viajar mais para Miami?

Poncho sorrindo: Não dessa vez. Talvez, Robert vá. Mas, como tem que ficar um por aqui, eu vou ficar.

Annie: Eu o apoio meu amor, em qualquer decisão que você tomar. Mas, quero conhecer a clinica amanha.

Poncho beijou ela: e vai, amanha você vai conhecer a clinica.

Annie sorrindo: Acho bom mesmo.

Poncho riu e beijou ela mais uma vez: Agora dorme, você esta cansada demais.

Annie: Boa noite Poncho.

Poncho: Boa Noite, Mon Petit.

Fiz carinhos em Annie ate que ela adormeceu.
Eu logo dormi também. Eu realmente precisava descasar.

Cabelos negros, como a escuridão da noite e olhos claros como a claridade do dia.

Sorriso doce era formado em seus lábios rosados.
Tão pequeno e frágil.
Um homem pegava em suas mãos pequenas, ajudando para que ele caminhasse.
Uma mulher sorria, sentada na grama.
Ela estava feliz. Orgulhosa.
E quando ele olhou para ela sorrindo, ele fez com que seu coração parasse de bater.
Era a sua família.
Ela tinha certeza.
Ele era o seu amor, ela sentia isso.
E aquela pequena criança que lhe olhou sorrindo, satisfeito por estar andando era seu filho
Ela não poderia estar mais feliz.

Luz dos OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora