Capítulo Trinta e Quatro (Último Capítulo)

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— Vem, meu amor... vem — falou Bruno com a voz rouca me fazendo arrepiar até a ponta da nuca. — Fode essa rola gostoso. Isso. Até o talo.

Ele estava sentado à beira da cama com as pernas abertas, enquanto eu ia me movendo para trás, de quatro sobre o tapete branco macio sobre o qual a cama se centrava.

O quarto era de uma pureza minimalista atraente, com muito vidro e branco... que em muito me lembrava um certo quarto em que estive tempos atrás. Não fosse é claro pelo excesso de coisas que havia no tal outro, conquanto que nesse, a mobília era mais reduzida.

Por sobre o ombro, pude vê-lo.

Bruno era um homem enorme, com seus mais de um e noventa. Ombros largos, braços largos e pernas fartas. Ele não podia ser considerado como alguém em forma, de todo. Mas, como poderia quando nunca tinha entrado numa academia e passava grande parte do tempo comendo e bebendo cerveja? Apesar disso, ele também estava longe de ser considerado gordo. Ele era um daqueles caras sortudos que não engorda somente na barriga... seu eventual excesso de peso era distribuído entre os braços, o peitoral, as coxas e a bunda. Claro que ele tinha uma certa barriguinha, mas ela não era mais protuberante do que seu tórax, o que dava a ele um aspecto gostoso pra caralho.

Vê-lo ali, um cara tão rude, até meio rústico, contrastando com a decoração mais sóbria e elegante do quarto me causou um tesão fudido. Cara... é difícil explicar.

Eu fui engolindo o pau dele lentamente.

Sorri ao perceber que suas mãos coçavam para me puxar com tudo de uma vez. Só pra provocar, fui ainda mais devagar.

Era melhor ir.

Eu ainda não estava inteiramente preparado pra aquilo.

Assim que cheguei, foi preciso muita concentração pra não repeli-lo e fugir. Por mais que o safado tivesse o jeito da coisa, ele ainda era grande demais. De modo que, vez ou outra, sua circunferência se mostrava ampla demais pra mim.

— Caralho... — entoou ele longamente, erguendo a cabeça para o alto, sorrindo. Quando voltou pra mim, suspirou, colocou a língua pra fora e deu um tapão na minha bunda. — Tá sentindo, meu bebê? Tudinho lá dentro? Te abrindo todinho... olha. Sente — dito isso, seu pau pulsou, me fazendo estremecer. — Porra... gostoso demais sentindo você me apertando desse jeito.

Eu sorri.

Praticamente sempre ele conseguia me fazer relaxar só de ouvir sua voz grossa que ficava sempre mais carregada quando ele tava excitado.

Se apoiando na cama com os braços pra trás, ele começou um vai-e-vem tranquilo. Suas coxas roçando na minha bunda... o som baixinho de pele batendo com pele. Mas, quando é que Bruno permanecia tranquilo?

Ofegando, ele investiu com vontade. O que mais me agradava nele era que suas metidas não eram ritmadas; uma era de um modo, a seguinte podia ser mais suave, a que vinha depois mais forte e sempre seguindo nessa aleatoriedade.

O som da sua coxa martelando minha bunda se sobrepondo as nossas respirações.

Ele começou a socar tão forte — mesmo naquela posição —, que acabei tentando me afastar instintivamente.

Claro que ele não deixou.

Agarrando minha cintura, ele tentou me forçar para trás novamente. Porém, a posição não lhe favorecia, de modo que consegui ir desajeitado para frente.

Mas, Bruno não era homem de desistir.

Eu avancei poucos centímetros. Sendo assim, seu pau não chegou a sair completamente de mim.

Linhas Estreitas (3ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora